Na foto, a guarda municipal foi um dos setores mais mobilizados na Campanha de Lutas de 2009
Em greve há dois dias, os guardas municipais receberam no dia 23, da prefeitura, uma nova proposta de aumento do piso salarial que não muda quase nada do que havia sido oferecido anteriormente. Em reunião com a comissão de representantes dos guardas, os secretários de recursos humanos Paulo Schimidt e de governo Rui Hara, ofereceram 8% de aumento, mais a reposição da inflação. Ou seja, 2% a mais do que havia sido proposto anteriormente, porém, a segunda parcela do reajuste, prevista para 2011, cairia de 6 para 4%.
Na avaliação de Irene Rodrigues, secretária de assuntos jurídicos do Sismuc, a administração tem dificultado as negociações e a possibilidade de um acordo com os trabalhadores. “A proposta ainda está muito longe do que foi pedido. Nós fizemos uma proposta razoável e demonstramos que estamos dispostos a negociar”, disse.
Durante a reunião, a comissão propôs um reajuste parcelado em três vezes, para atingir o salário-base de R$ 1,3 mil. A primeira parcela seria de 15% em abril deste ano, 20% em abril do ano que vem e mais 20% em abril de 2012, além da correção da inflação.
Os secretários receberam a proposta, mas demonstraram intransigência. Uma nova reunião é aguardada para amanhã pelos guardas, a partir das 14 horas. Até lá, eles esperam um novo posicionamento da administração.
Greve
A greve está mantida, juntamente com as mobilizações. Nesta quarta, dia 24, pela manhã, nova concentração está marcada para a praça Tiradentes com caminhada até a prefeitura.
Na terça, mais de 800 guardas se concentraram em frente à prefeitura, após uma passeata que partiu da praça Tiradentes, passando pela Rua XV de Novembro. Durante todo o dia eles fizeram muito barulho e demonstraram disposição em permanecer em greve até que haja avanços efetivos nas negociações.
Fonte: Sismuc
