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Nota sobre a administração do mural do SISMMAC no Facebook durante o período eleitoral

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No dia 6 de julho, teve início o período em que é permitida a propaganda eleitoral. Em breve, começam os horários eleitorais na TV e no rádio, a distribuição de santinhos e as rondas intermináveis dos carros de som… Para evitar que o mural do SISMMAC no Facebook se torne um alvo das campanhas eleitorais, vamos adotar uma pequena regra para administração dos conteúdos publishs por terceiros em nossa página: as atualizações eleitorais ou que façam menção a candidatos serão apagadas. Após deletarmos o conteúdo, o autor da atualização será avisado e orientado para que utilize o próprio perfil para continuar divulgando suas ideias.

A direção do Sismmac compreende que as professoras e professores têm o direito de apoiar os projetos políticos que julgarem mais adequados e respeita a livre manifestação na Internet. Entretanto, entendemos que a página da entidade no Facebook é um veículo de comunicação das professoras e professores de Curitiba e deve prezar pela autonomia dos trabalhadores frente aos partidos políticos eleitorais.

O movimento dos trabalhadores deve ser construído com autonomia em relação aos partidos políticos e independência frente a governos e patrões. Essa postura nos permite organizar nossas lutas tendo como foco central a defesa dos interesses históricos da classe trabalhadora, com autonomia para questionar e combater as políticas que julgamos prejudiciais, sem ter o “rabo preso” com ninguém. Isso significa dizer que os militantes políticos que quiserem apoiar nossa luta são bem vindos nas mobilizações, mas que não podem intervir em nossa organização, nem utilizar a estrutura do Sindicato como palanque ou comitê de campanha.

Também é papel do Sindicato contribuir para elevar o grau de organização e a consciência de classe dos trabalhadores. Na conjuntura que vivemos, esse papel passa pela difícil tarefa de conscientizar o conjunto da classe de que não basta apenas eleger representantes que irão “fazer por nós”. É preciso estimular a participação direta dos trabalhadores nas suas lutas cotidianas e nos espaços de decisão, pois os principais direitos que temos hoje foram conquistados a partir da mobilização direta dos trabalhadores, nas ruas, e não por concessão de políticos.

O período de eleições municipais é um momento no qual o Sindicato tem o dever de lembrar que, independentemente de quem for eleito, é necessário que os trabalhadores mantenham sua mobilização com autonomia. Essa necessidade fica evidente ao analisarmos as greves que ocorreram na educação nos anos de 2011 e 2012 para cobrar a implementação da Lei do Piso. De norte a sul do país, os trabalhadores só conquistaram avanços, independentemente do partido político que estava no poder, por meio da sua mobilização e ação direta. Por isso, é fundamental que nós, professores e professoras de Curitiba, também estejamos organizados e mobilizados para continuar fazendo pressão nas escolas – e nas ruas, se for necessário –, em defesa de nossos direitos.

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