• Home
  • »
  • Geral
  • »
  • Na mídia: Trabalhadores da Repar cruzam os braços em defesa da Petrobras

Na mídia: Trabalhadores da Repar cruzam os braços em defesa da Petrobras

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Os trabalhadores da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, aderiram ao movimento nacional em defesa da Petrobras e paralisaram as atividades nesta sexta-feira. O movimento, que começou ainda na noite de quinta-feira (23), por volta das 23h30, horário da troca de turno dos trabalhadores que não ocorreu, deve se estender ao longo do dia em todo o país. A greve de 24 horas é uma advertência contra a venda de ativos da empresa.

No Paraná, além da Repar e da Fafen, fábrica de fertilizantes próxima à refinaria, também participam do movimento nacional a Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, e o Terminal Aquaviário Transpetro de Paranaguá. Ao todo, são 3.650 funcionários da Petrobras atuando nessas unidades, segundo o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro).

De acordo sindicato, além dos funcionários da Repar, 2 mil trabalhadores terceirizados que trabalham desde o dia 20 de julho na parada para manutenção da refinaria também aderiram ao movimento e cruzaram os braços nesta sexta-feira. No início da manhã, cerca de 500 trabalhadores estavam reunidos em frente à Repar, que teve todas as entradas bloqueadas, informou o Sindipetro.

A paralisação é descrita pela categoria como um alerta para uma mobilização maior, por tempo indeterminado, contra os cortes de investimentos e propostas de mudanças no marco regulatório do pré-sal. “Amanhã teremos surpresas e até atos radicais”, sinalizou nesta quinta o sindicalista Deyvid Bacelar, representante dos trabalhadores no conselho de administração da Petrobras.

“Sinalização”

O conselheiro Deyvid Bacelar ressaltou que a greve é uma sinalização ao comando da companhia sobre o descontentamento dos trabalhadores com as diretrizes da empresa. “Há uma movimentação forte, a categoria está mobilizada para dar sinalizações à companhia e ao conselho de administração sobre a pauta política, contra os desinvestimentos. Quanto ao que vai ocorrer, cada base vai definir, é surpresa”, indicou Bacelar, que é filiado ao PT e ligado à Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Greve paralisa unidades da Petrobras

A paralisação por 24 horas dos trabalhadores da Petrobras nesta sexta-feira (24), para protestar contra as vendas de ativos da companhia, contará com a adesão de pelo menos 24 plataformas de produção.Também devem parar unidades operacionais, como refinarias, terminais de gás e unidades de fertilizantes, o que pode prejudicar a companhia.

Posts Relacionados