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Na mídia: Trabalhadores da coleta de lixo de Curitiba iniciam greve

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Uma das greves que mais saltam aos olhos da população começou na manhã desta terça-feira (17): a de coleta de lixo e de varrição de ruas. Após uma assembleia diante da empresa Cavo, concessionária do serviço na capital, os trabalhadores filiados ao Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação (Siemaco) decidiram unanimemente por uma paralisação por tempo indeterminado.

A proposta da empresa era de reposição da inflação de 7,7% retroativa a 1º de março, somada a um ganho real de 1,3% começando em 1º de setembro, o que não interessou aos 2.700 trabalhadores da categoria, composta por coletores de lixo, varredores, serventes e roçadores.

O Siemaco reivindica ganho real de 20% nos salários, além de um incremento de 30% nos vale-alimentação e refeição. Para os coletores de lixo, o salário atual é de R$ 1.118 e R$ 958 no caso dos varredores. Já o vale-refeição e alimentação, juntos, equivalem a R$ 736,56.

O presidente do Siameco, Manassés Oliveira, afirmou que, no ano passado, com uma inflação de 5% à época da negociação, o ganho real dos trabalhadores foi de 5%. “Neste ano, com uma inflação da cesta básica de 16%, aliada a altas na luz e em outros itens, não podemos aceitar um ganho real tão baixo”, afirmou Oliveira em entrevista por telefone à Gazeta do Povo.

São, ao todo, 2,5 mil trabalhadores que cuidam da limpeza pública de Curitiba. As duas últimas greves, em março de 2014 e abril de 2013, tiveram dois dias de duração cada, segundo o Siemaco.

Reunião termina sem acordo
Nesta segunda-feira (16), uma reunião foi realizada entre trabalhadores, membros do Siemaco e representantes da Cavo, a empresa que administra a limpeza pública de Curitiba. No entanto, apesar dos trabalhadores sinalizarem que a proposta melhorou, não houve acordo. Com isso, a paralisação prenunciada pelo indicativo de greve declarado na semana passada foi efetivado nesta manhã.

Prefeitura orienta a população
Por meio de nota em seu site, a Prefeitura de Curitiba pediu para que a população evite tirar o lixo para coleta “até pelo menos 48 horas após o próximo dia e horário previstos para coleta”.

Segundo a administração municipal, um planejamento especial foi montado para minorar o impacto da greve, mas que as medidas serão implementadas “conforme a necessidade”.

“Caçambas adesivadas pelo Departamento de Limpeza Pública estão disponíveis nos terminais de transporte coletivo para receber resíduos levados pela população, mas a orientação é para que, sempre que possível, os resíduos sejam retidos em casa até que a situação se normalize ou que seja definida a escala de coleta emergencial nos bairros”, informa a nota.

A prefeitura informou ainda que notificou à Cavo que espera que a empresa, como responsável pelo serviço, implemente um programa emergencial de coleta.

Fonte: Gazeta do Povo
 

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