Os servidores municipais de Curitiba vão lançar uma campanha pela valorização do funcionário público. Ontem, em assembleia na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), eles decidiram por uma mobilização na mídia e nos locais de trabalho para pressionar a Prefeitura a incorporar a remuneração variável aos salários de todos os servidores. A campanha começa imediatamente. Realizar a campanha foi um a alternativa à greve, que poderia ser desencadeada.
Depois de negociar um aumento real para o funcionalismo público desde o começo do ano e não ver um resultado satisfatório, agora o Sismuc prentede mostrar a importância dos servidores e que é necessário um melhor remuneração. No caso, como o prefeito Luciano Ducci já enviou para a Câmara Municipal o projeto que apenas concede a reposição da inflação, o sindicato pede que se acabe com as discriminações entre as categorias com a isonomia nos salários.
A principal exigência é a incorporação dos R$ 250 de remuneração variável aos salários para todos os servidores, que seria uma forma de amenizar a falta de proposta do prefeito para um aumento real. O projeto da Prefeitura beneficou com aumento real apenas algumas categorias, como médicos e procuradores.
A greve não está descartada, mas o sindicato quer evitar ao máximo esta medida, já que uma paralisação acaba punindo também a população. De qualquer forma, uma nova assembleia está marcada para setembro, logo após o feriado de 7 de Setembro e da padroeira de Curitiba. Neste meio tempo, há uma mesa de negociação agendada entre o Sismuc e a Prefeitura no dia 2 de setembro. O sindicato tenta antecipar esse encontro.
Sismmac — O Sindicato dos servidores no Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) também realizou uma assembleia ontem, para definir uma pauta de mobilização para a próxima terça-feira, quando a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) realiza atos em todo o País pela aplicação da Lei do Piso. Em Curitiba devem ocorrer mobilizações conjuntas entre o Sismmac e a APP-Sindica to, que representa os professores do Estado.
UFPR — Hoje quem faz assembleia são os professores, servidores e alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A primeira assembleia comunitária realizada em anos prevê a construção de uma pauta unificada da comunidade acadêmica. Ela acontece às 9 horas no Restaurante Universitário da Reitoria.
No começo da tarde os professores realizam uma assembleia extraordinária às 14h30, no Auditório da Administração do Centro Politécnico.
Durante o encontro os docentes avaliarão a proposta apresentada pelo governo federal para a categoria e discutirão as atividades de mobilização da Jornada de Lutas.
Os professores estão com o indicativo de greve desde a semana passada, só aguardando uma decisão nacional da categoria, que pode sair no sábado.
Fonte: Jornal do Estado
