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NA MÍDIA: Servidores avaliam resposta da Prefeitura sobre ICS

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JORNAL DO ESTADO: O coletivo dos servidores municipais de Curitiba volta a se reunir, hoje, em assembleia para discutir as  mudanças no Instituto Curitiba de Saúde (ICS). Ontem, a Prefeitura respondeu aos questionamentos e reivindicações dos servidores sobre o instituto. A assembleia vai servir para avaliar o teor desta resposta. Ontem, as direções do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) e o Sindicato dos Servidores no Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), passaram a tarde analisando o documento oficial da Prefeitura.

A negociação sobre os rumos do ICS começaram depois que os servidores realizaram uma grande manifestação no dia 20 de setembro. Eles ocuparam a frente da Prefeitura e montaram acampamento e forçaram uma audiência com o prefeito Luciano Ducci. Naquela ocasião, ficou acertado que os servidores entregariam formalmente as suas reivindicações quanto ao ICS, e a Prefeitura então abriria um canal de negociação.

Os demandas foram encaminhadas para o Executivo municipal no dia 26 de setembro. O prazo para a resposta era o dia 30 passado, mas o secretário de Governo, Luiz Fernando Jamur pediu mais tempo. O servidores iniciaram o movimento depois que a Prefeitura mudou o regulamento do ICS. As mudanças provocaram elevação da contribuição do servidor ao instituto, além de ter criado multas altas em caso de não comparecimento a exames ou consultas. A multa é de 100%.

Mas além disso, os servidores querem saber da saúde financeira do ICS. No passado o Instituto Curitiba de Saúde já foi referência no atendimento à saúde do servidor público, Mas hoje quem precisa do serviço denuncia que passa pelo mesmo sofrimento dos atendidos pelo SUS. São longas espera por consultas, rede de atendimento restrita e falta de médicos.

Enfermeiros — Depois dos cirurgiões-dentistas, amanhã é a vez dos enfermeiros do serviço público municipal irem à luta pelos seus direitos. Insatisfeita com o salário pago na Capital — um dos mais baixos da Região Metropolitana — eles se reúnem para tentar uma negociação com a Prefeitura. A grande reclamação é quanto ao salário base da categoria. Atualmente Curitiba paga R$ 1.608, contra R$ 2.719 em Pinhais, por exemplo.

Além disso, os enfermeiros reivindicam jornada semanal de 30 horas. Atualmente a categoria trabalha 40 horas por semana. O segmento de enfermagem já se prepara para a mobilização após a assembleia. Serão confeccionados bottons e panfletos, além da mobilização das redes sociais. A campanha dos enfermeiros tem o seguinte mote: “Chega de silêncio! Enfermeiros em luta”. Atualmente, a prefeitura de Curitiba tem cerca de 650 enfermeiros.

Fonte: Jornal do Estado

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