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NA MÍDIA: Professores e Prefeitura abrem canal de negociação

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BEM PARANÁ: A secretária municipal da Educação, Liliane Sabbag, recebeu nesta quinta-feira (15), professores de 5.ª a 8.ª séries do Ensino Fundamental de Curitiba que estavam protestando na manhã de hoje. No encontro foram ouvidas solicitações dos profissionais e debatidos pontos relativos à jornada de horas-aula, contratações e tempo de permanência (hora-atividade) dos professores. Participaram da reunião cerca de 20 profissionais do ensino, entre professores e diretores do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac). A data para uma próxima reunião será definida por uma comissão da secretaria, mas há a expectativa de que seja no dia 23.

De acordo com o Sismaac, os professores que participaram da manifestação terão o pagamento de parte de seu dia descontado na folha. Sobre o encontro, o sindicato afirmou que ficou aberto um canal de negociação com a Prefeitura, que admitiu que vai realizar estudos para cumprir a lei do piso, especialmente no que diz respeito a hora-atividade.

Andressa Fochesatto, da diretoria do Sismmac, afirma que o diálogo com a Prefeitura foi um avanço, mas que a categoria esperava um pouco mais. "É uma pauta que existe há algum tempo, imaginávamos que talvez poderia ter avançado um pouco mais", disse. Outro ponto debatido, segundo Andressa, foi a necessidade de comunicação entre Prefeitura e categoria. "Pedimos para que o professor seja ouvido antes de serem feitas mudanças. Nós queremos ter a possibilidade de levar sugestoes", acrescentou.

Segundo a comunicação da Prefeitura de Curitiba, a Secretaria Municipal da Educação, em parceria com a Secretaia Municipal de Recursos Humanos, mantém uma mesa permanente de reuniões com a categoria, com agenda de encontros frequentes. Desde o início do ano, a Educação realiza ações para rever a organização da jornada de trabalho.

A assessoria ainda informou que em relação à ampliação da hora-atividade, o Acórdão do Supremo Tribunal Federal, publish em 24 de agosto passado, foi encaminhado para parecer da Procuradoria Geral do Município. Já o piso salarial dos profissionais da rede municipal de ensino de Curitiba está acima do valor estabelecido pela lei federal.

Manifestação – Professores de 10 escolas da rede de ensino municipal, de 5ª a 8ª séries, promoveram um manifesto em frente à Prefeitura de Curitiba, na manhã desta quinta-feira (15). Com acenos de fitas pretas, os professores pediam "respeito" às reivindicações, que, segundo o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) são antigas e ignoradas po prefeito Luciano Ducci. Os alunos tiveram aulas até às 10 horas e depois foram dispensados.

Reivindicações – As exigências são as seguntes: Adoção da jornada de 4,5 horas diária com hora-aula de 50 minutos, permanência concentrada e dia sem vínculo semanal. Segundo Andressa Tochesatto, do Sismmac, em um ano a jornada era de cinco horas e retornou para 4,5 horas, mas no sistema hora-relógio. "Em toda a rede estadual esse sistema hora-aula já funciona, de forma que dá para se cumprir a grade sem ônus para nenhuma das partes", detalhou a sindicalista.

Outro ponto preterido é a contratação de mais professores para acabar com o déficit existente hoje na rede municipal, de acordo com a categoria. Dados informais do Sindicato apontam que há 179 professores em toda rede pública municipal, de 5ª a 8ª séries.

E, finalmente, o cumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional, que estabelece, entre outros pontos, a hora-atividade de no mínimo 1/3 da jornada de trabalho.

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