Sob uma chuva incomum, mais de 300.000 professores abandonaram as salas de aula para exigir melhores salários, turmas menores e mais educadores.
“Estamos aqui neste dia chuvoso, no país mais rico do mundo, no estado mais rico do país, em um estado que não pode ser mais azul (símbolo do Partido Democrata, liberal), em uma cidade cheia de milionários, onde os professores têm que entrar em greve para obter o básico para os nossos estudantes”, disse o líder do sindicato, Alex Caputo-Pearl, em coletiva de imprensa.
A greve ocorre depois que, na semana passada, fracassaram as negociações entre o sindicato e os responsáveis do segundo maior distrito escolar do país (LAUSD).
Embora o sindicato de professores e o distrito escolar concordem que o tamanho das turmas – algumas com mais de 40 alunos – deva ser reduzido, que os salários dos professores devam melhorar e sobre a necessidade de mais equipes de apoio, as partes diferem sobre o financiamento.
O LAUSD insiste que se esforçou muito para evitar a greve e que o distrito simplesmente não tem dinheiro suficiente para atender a todas as demandas. Uma oferta revisada apresentada na sexta-feira, que pedia aproximadamente 24 milhões de dólares a mais em fundos e outros 1.200 professores para o próximo ano letivo, foi rejeitada.
Cerca de 1.100 escolas e 500.000 estudantes serão afetados pela paralisação. O LAUSD informou, no entanto, que as escolas estarão abertas durante a paralisação.