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Na mídia: Professoras lutam por melhoria no Instituto Curitiba de Saúde

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JORNAL COMUNICAÇÃO: Na manhã desta quarta-feira (29), professoras do Coletivo de Aposentados, juntamente com outros representantes do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), distribuíram panfletos em frente ao Instituto Curitiba de Saúde (ICS) para reivindicar melhorias no sistema de saúde do ICS.

De acordo com o Sismmac, desde o ano passado o ICS vem perdendo convênio com hospitais da cidade, dentre eles o pronto-atendimento do Hospital Pequeno Príncipe, do Hospital Infantil Branca de Neve e do Instituto da Criança. Esse foi um dos fatores que levaram os manifestantes a se mobilizarem. Segundo uma das diretoras do sindicato, Gabriela Dallago, o descaso tem sido prejudicial para o desenvolvimento do ICS. “Há um tempo a prefeitura vem precarizando o serviço. Parece que tem feito isso justamente pra gente desistir do instituto, mas isso não vai acontecer”, afirma.

O ICS, que atende a todos os funcionários da prefeitura, não é gratuito, já que uma parte é bancada pelos usuários e outra pelo governo. Na opinião de grande parte dos envolvidos na mobilização, a piora na qualidade começou há cerca de dez anos, quando o Instituto de Previdência do Município de Curitiba (IPMC), que cuidava tanto da saúde quanto da aposentadoria, foi separado, formando o ICS. Segundo uma das primeiras coordenadoras do coletivo fundado em 2002, Elenise Cesário da Silva, essa transformação aconteceu mesmo sem o apoio dos funcionários. “Na época, a gente lutou muito pra que a mudança não acontecesse, mas a última palavra não é nossa se a categoria não estiver junto”, lamenta.

Para a professora aposentada Carmen Driesser, que também faz parte do coletivo, a mudança aumentou a quantidade de pacientes e funcionários do instituto, e revela que a estrutura não acompanhou o crescimento. Ela conta ainda que antes da transformação os médicos eram funcionários da prefeitura, mas que agora a maioria é terceirizada. “Eles não ganham bem e, como são contratados, entram e saem com a maior facilidade. Na hora que conseguem uma clientela maior, eles vão embora”, diz.

Esse problema reflete diretamente nos pacientes do ICS. Marisa Oliveira conta que a mãe, funcionária aposentada pela prefeitura, procurava um cardiologista desde 2001, quando instalou um marca-passo. Ela esteve sem acompanhamento algum no decorrer destes anos, pois o médico que realizou o procedimento saiu devido às condições salariais. “Agora conseguimos outro médico, mas para arranjarmos uma consulta com ele demora uns três meses”, conta. Ainda segundo ela, com o descredenciamento dos hospitais a situação ficou mais complicada. “Antes existiam várias opções. Se precisasse de uma consulta de emergência, tinha. E agora não. Piorou bastante o sistema”.

Fonte: Amanda Pofahl, do Jornal Comunicação

 

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