BEM PARANÁ: No oitavo dia de protestos e paralisação, servidores municipais da área da saúde realizaram novo manifesto nessa terça-feira (13).
Depois da tradicional passeata pela Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, os manifestantes se concentraram em frente à Prefeitura de Curitiba, vestidos de preto, significado simbólico do luto dos servidores.
O grupo dos excluídos integram a categoria que não foi beneficiada com a jornada de 30 horas, que atende a todos os servidores da saúde.
39 categorias aderiram ao movimento, paralisando parcialmente as atividades em hospitais, laboratórios, CMUMs, postos de saúde, farmácias, Cemaes, entre outros.
A decisão de encaminhar a greve veio depois que a Prefeitura jogou para o ano que vem o debate sobre a extensão das 30 horas semanais para todos.
A diretora de comunicação do Sismuc – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba, Alessandra Oliveira, confirmou que na próxima sexta-feira (16), o protesto será realizado na Câmara Municipal e nessa quarta-feira (14), os manifestante irão se dirigir à casa do prefeito Luciano Ducci. "Vamos tomar café da manhã com Ducci. Quem sabe ele nos atende para uma conversa", revelou a sindicalista.
Segundo o sindicato, 300 exames diários realizados pelo laboratório municipal, de triagem de sífilis (VDRL), considerado um dos mais importantes do programa Mãe Curitibana, que tem custo de R$ 0,8 – custa R$ R$ 2,81 pelos laboratórios credenciados, onde são enviados nesse período de greve. "Tudo isso por capricho do prefeito que não quer negociar", disparou um dos manifestantes.
A categoria é formadas por farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, orientadores esportivos, veterinários entre outros.