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Na mídia: Em greve, servidores de saúde protestam na Câmara de Vereadores

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Teve início nesta segunda-feira (2) a greve dos servidores municipais de saúde nas Unidades Básicas de Curitiba. Os manifestantes entraram em greve e prometem paralisar os trabalhos nas unidades do município, mas, segundo a prefeitura, a adesão seria baixa e todas as unidades estariam funcionando normalmente. Os servidores foram até a Câmara de Vereadores protestar. Eles reclamam de atraso no pagamento de horas extras, e reivindicam contratações e elevação do piso salarial.

A vice-prefeita Mírian Gonçalves (PT), que representou o prefeito Gustavo Fruet (PDT) na abertura do ano legislativo, disse após o fim da sessão na Câmara que irá receber os trabalhadores para uma conversa. Os manifestantes afirmam que a prefeitura não pagou a quantidade de horas extras combinada com a categoria. Mírian Gonçalves confirmou o problema e disse que só será possível fazer o pagamento em final de fevereiro ou começo de março.

O Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) ainda não tinha, até as 9h30, um balanço do número de servidores parados e fechamento de unidades básicas de saúde. Porém, segundo a coordenadora de comunicação do sindicato, Adriana Claudia Kalckmann, a previsão é que os trabalhos nas unidades básicas parem em 100% e que nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os pacientes de urgência e emergência sejam atendidos normalmente.

Segundo a Prefeitura de Curitiba, a adesão na manhã desta segunda-feira é baixa e somente 2,5% dos servidores pararam as atividades. O funcionamento das unidades básicas de saúde seria normal, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O Sismuc, entretanto, ainda não divulgou balanço da paralisação.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os trabalhadores são obrigados a manter 100% do atendimento de urgência e emergência nas UPAs e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em caso de greve. Além disso, as UBS devem atender 30% da demanda, o que corresponde a atender casos agudos e reagendar as consultas eletivas.

Assembleia

A paralisação foi definida em assembleia dos trabalhadores na última quinta-feira e mantida na sexta-feira, após proposta de negociação da prefeitura. A principal motivação seria os R$ 1,5 milhão que a prefeitura deve aos servidores da saúde, segundo o sindicato. Desse valor, R$ 660 mil seriam referentes a 31 mil horas extras não pagas aos servidores. Outros R$ 900 mil são referentes ao reajuste salarial concedido pela prefeitura conforme a inflação.

A SMS diz ter feito o pagamento das horas extras referentes a dezembro no salário de janeiro, depositado na sexta-feira. As demais seriam parceladas em, no máximo, seis vezes a partir deste mês. Já o reajuste salarial deve ser pago em março, retroativo a janeiro e corrigido pela inflação. Na avaliação do Executivo municipal, a greve é injustificada, porque as demandas teriam sido atendidas. Já o sindicato considera a proposta insuficiente, e insiste que o pagamento das horas seja depositado ainda em fevereiro.

No final de 2014, a Secretaria Municipal de Recursos Humanos comunicou aos servidores municipais que os benefícios salariais definidos para diversos cargos pela Lei 14.442/2014, a partir de 1.º de dezembro foram adiados por decreto municipal. O Sismuc considera o decreto ilegal, e a categoria aprovou greve para exigir o pagamento imediato das divisas.

Fonte: Gazeta do Povo
 

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