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NA MÍDIA: Em crise, Câmara Municipal vota reajuste de vereadores

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JORNAL DO ESTADO: Como se não bastasse todas a polêmicas que envolveram a Câmara Municipal de Curitiba neste ano, que culminaram no afastamento do presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), os vereadores de Curitiba decidiram aumentar o salário em 28% no meio da confusão de projetos comum ao fim do ano. O projeto é assinado pela Mesa Executiva, presidida pelo interino Sabino Picolo (DEM), e prevê que os vereadores que serão eleitos no ano que vem, recebam a partir de 2013 R$ 13.500 ao mês. Hoje, os vereadores recebem R$ 10.439,07.

A legislação brasileira prevê que os vereadores têm de votar no último ano de mandato o valor do subsídio que os seus sucessores passarão a receber. Desta vez, no entanto, a Mesa resolveu antecipar a discussão e pressiona os vereadores para que a proposta seja aprovada até o fim deste semestre que acaba no dia 16 de dezembro. “O prazo é até maio do ano que vem, mas tudo indica que os vereadores vão votar o reajuste ainda neste ano”, disse o vereador Pedro Paulo (PT). Se os vereadores não votarem o reajuste, o valor permanece o mesmo. A proposta prevê uma redução do salário do presidente da Câmara. Hoje, o subsídio é de R$ 17,8 mil. Mas a proposta é que, de 2013 a 2016, fique em R$ 17,5 mil.

O PT e o PMDB devem apresentar ainda hoje uma emenda para tentar derrubar a proposta da Mesa da Câmara. A proposta, segundo o vereador Pedro Paulo, é que o reajuste do salário dos vereadores siga o reajuste dado ao funcionalismo municipal. “Vamos apresentar a emenda e forçar para que o assunto seja melhor debatido e fique para o ano que vem”, disse Pedro Paulo. “Essa antecipação foi algo orquestrado para evitar desgastes ás vésperas das eleições, mas é sempre bom discutir o assunto”, afirmou Pedro Paulo.

O presidente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, Paulo Frote (PSDB), tentou amenizar o reajuste: “Embora pudéssemos fixar em 75% do subsídio dos deputados estaduais, como é previsto por lei, ficando em R$ 15.036,00, decidimos por bem fixar em um valor menor, para não gerar impacto econômico”, justificou Paulo Frote, presidente da comissão.

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