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Na mídia: Apesar de o Paraná ter registrado 52 mortes por gripe, professores continuarão sem receber

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Apesar da expectativa e reivindicação dos professores por uma campanha de vacinação contra a Influenza, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) deverá continuar atendendo apenas os casos prioritários, conforme determina o Ministério da Saúde, que compra as doses da vacina.

Em junho o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) enviou um ofício à prefeitura de Curitiba reivindicando a vacinação para os profissionais da rede municipal de educação.

De acordo com o argumento do sindicato estes profissionais ficam expostos em ambientes com grande concentração de crianças no dia a dia das escolas. No entanto, a prefeitura alegou que não possui respaldo normativo para decidir fora dos critérios técnicos definidos pelo Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde.

Ou seja, que não pode oferecer vacinação contra gripe para os profissionais do magistério por estes não se encaixarem em critérios pré-estabelecidos pelo ministério público estadual e federal.

Por meio de sua assessoria de comunicação a Sesa informou que os municípios que ainda tinham vacina em estoque com o fim da campanha deste ano foram orientados a priorizar crianças até 5 anos e portadores de doenças crônicas. Outra questão repassada pela Secretaria é de que o indicado é que a vacinação ocorra antes do inverno, quando ocorre a campanha nacional. Portanto, professores que pretendem se proteger precisam recorrer a clínicas particulares.

Ainda em resposta ao ofício do Sismmac, a administração municipal da capital explicou que as orientações recebidas determinam os grupos de maior risco para gravidade na evolução do quadro de gripe. Estas orientações estão fundamentadas na literatura científica internacional e nas informações epidemiológicas disponíveis. No entanto, para a direção do Sismmac faltou vontade política para defender a saúde dos trabalhadores do magistério.

A entidade afirma que a prefeitura deveria ter pressionado o governo federal a ceder doses da vacina aos professores. Segundo o sindicato os profissionais da rede municipal ficaram desassistidos pelas orientações e critérios definidos e são expostos cotidianamente em seus locais de trabalho ao vírus da gripe.

NÚMEROS – De acordo com o último boletim informativo da gripe, divulgado pela Sesa na segunda-feira (12), em 2013 foram confirmados 1.215 casos e 52 mortes no Paraná. Em comparação com o mesmo período do ano passado houve diminuição de casos. No ano de 2012 haviam sido registrados 1.687 casos e 47 mortes até a primeira quinzena de agosto.

A Influenza A (H1N1) continua sendo responsável pela maior parte das contaminações, mas neste ano o vírus Influenza B passou a ser o segundo com o maior número de amostras positivas, o equivalente a 42% do total dos casos, com 511 confirmados. Durante o ano de 2012 apenas nove situações de Influenza B foram registradas. Neste ano 5.481 amostras foram analisadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR), e 22% foram confirmadas para algum tipo de gripe.

MORTES – O boletim da Sesa dessa semana confirmou mais cinco mortes por gripe, sendo que quatro casos são de pacientes que portavam alguma doença crônica. Segundo o levantamento da secretaria, das 52 mortes confirmadas neste ano, 34 estão relacionadas a doenças crônicas.

Fonte: Nota 10

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