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MP quer expor alunos e trabalhadores com retorno presencial sem vacina

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O Ministério Público do Paraná
(MP-PR) entrou com uma ação contra o governo do estado e também contra várias prefeituras,
inclusive a de Curitiba,
exigindo um plano de retorno das aulas presenciais.

O absurdo da ação do MP-PR é
querer forçar o retorno presencial com base em dados de outros países, onde as
aulas presenciais já foram retomadas, sem considerar a realidade das unidades
escolares municipais e estaduais. Além disso, o MP não tenta de forma alguma condicionar o retorno das
aulas a um processo amplo de vacinação dos trabalhadores da educação.

Será que o MP se deu ao
trabalho de visitar escolas e CMEIs, conferir se todas as janelas abrem, se há
ventilação nas salas, se há espaço para cumprir o distanciamento social, entre
outros fatores para que o retorno seja minimamente viável?

A comparação também é injusta
pois em muitos lugares os trabalhadores da educação fizeram parte do grupo
prioritário para receber a vacina desde o início da distribuição de doses,
muito diferente do que temos acompanhado nos estados e municípios brasileiros.

Apesar das ações correrem em
segredo de justiça, os departamentos jurídicos do SISMMAC e do SISMUC já solicitaram acesso ao
processo e também peticionaram a entrada na ação para nos manifestarmos contra
a volta às aulas presenciais sem a vacinação dos trabalhadores da educação. Os
sindicatos aguardam autorização da justiça para participarem da ação.

O SISMMAC e o SISMUC estão
atentos a essa tentativa de retirada
de direitos que coloca em risco a vida dos trabalhadores e, logo que
tivermos mais informações, divulgaremos em nossos sites e também nas redes
sociais dos sindicatos.

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