Moção de repúdio à criminalização de movimentos sociais

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No dia 28 de abril, Rodrigo Massatelli e
Messias Américo da Silva, ambos militantes do movimento sindical dos bancários
de São Paulo, foram acusados injustamente pela polícia militar de Geraldo
Alckmin (PSDB/SP) por desobediência e obstrução da ação da justiça. Eles estavam
participando de uma manifestação em frente ao Banco Votorantim, na capital do
estado, contra a demissão de uma dirigente sindical de Bauru. Toda a agressão com cassetetes e spray de pimenta
por parte da polícia foi registrada e documentada por meio de áudios, vídeos e
fotos. Porém, os militantes poderão ter que responder pelos supostos delitos.

Esse tipo de ação policial agressiva
contra manifestantes tem ocorrido com frequência. Na campanha salarial dos
trabalhadores dos Correios de 2015/2016, o dirigente do sindicatos dos
trabalhadores dos Correios de Campinas, Reginaldo Prado, foi detido por exercer
o livre direito de greve e manifestação, por exemplo. Além disso outras formas de repressão se
tornaram corriqueiras, como processos administrativos feito pelas empresas e demissões.

O SISMMAC repudia a criminalização dos
movimentos sociais e reforça o seu apoio ao direito de manifestação. Deter um
indivíduo somente por exercer seu livre direito de expressão é mais uma
demonstração de que a polícia e o Estado se unem para reprimir os trabalhadores
que denunciam e lutam contra as injustiças sociais.

Não podemos permitir a perseguição desses
militantes e a repressão do Estado e da polícia aos movimentos sindicais,
sociais e estudantis. É preciso que a classe trabalhadora se organize para
resistir a esses ataques à democracia e direitos arduamente conquistados.

CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS,
LUTAR NÃO É CRIME!

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