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Magistério suspende greve, retoma negociação com o Executivo e mobilização segue forte

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Nesta terça-feira (8), o magistério municipal de Curitiba protagonizou uma das maiores mobilizações de sua história. Mesmo diante das tentativas da Prefeitura de desmobilizar a greve da categoria, a resposta veio com a presença marcante das professoras nas ruas e o fechamento de muitas escolas.

A manifestação teve início na Praça 19 de Dezembro. Ali, mostramos nossa força e articulação com uma ação de disparo coletivo de mensagens, direcionadas a vereadores, ao vice-prefeito Eduardo Pimentel e à secretária de Educação, Maria Sílvia Bacila. Foi uma pequena demonstração do nosso potencial de ação unificada.

Na sequência, as professoras se deslocaram até a Prefeitura, formando uma grande fileira na Avenida Cândido de Abreu, que revelou o tamanho da mobilização.

Desafiando o inverno curitibano e a garoa que caiu de forma insistente durante quase todo o dia, elas mostraram determinação, portando faixas, cartazes e quadros-negros.

Uma das faixas evidenciava a realidade da capital paranaense: “A cidade educadora não respeita as professoras!”.

Ao chegar na Praça Nossa Senhora da Salete, ao lado da Prefeitura, as professoras foram recebidas em um espaço preparado pelo SISMMAC, que oferecia barracas, alimentação, bebidas e, mais tarde, capas de chuva.

No período da tarde, foi lançada a campanha “Greca e Pimentel, devolvam os 14% da minha aposentadoria”, e houve uma reunião com representantes de mais de 130 escolas que estavam presentes.

 

Retomada das Negociações

Em resposta à mobilização expressiva do magistério, a Administração municipal recebeu o SISMMAC para uma reunião no meio da tarde, visando reabrir as negociações. As conversas haviam sido encerradas, já que não houve acordo sobre pontos críticos da proposta (especialmente os funis que dificultarão o crescimento profissional da categoria e a falta de compensação pelos anos de congelamento), e o Projeto de Lei (PL) do plano de carreira foi enviado à Câmara dos Vereadores em junho.

A reunião contou com a presença do secretário de Governo Municipal, Luiz Fernando de Souza Jamur, da secretária de Educação, Maria Sílvia Bacila e de membros das secretarias. O SISMMAC reafirmou a posição das professoras em relação aos pontos do projeto que serão prejudiciais à educação.

Os representantes da Prefeitura afirmaram que estão em constante contato com os vereadores para analisar as possibilidades de atender as reivindicações do magistério e das outras categorias de servidores municipais.

Foi proposto que até o dia 17 deve haver reunião do SISMMAC com os vereadores, com a participação dos secretários, para analisar a viabilidade das emendas ao PL que foram apresentadas para atender as demandas do funcionalismo municipal.

Assim que a reunião foi encerrada, essa proposta foi levada à Assembleia da categoria, realizada na Praça Nossa Senhora da Salete no final da tarde, e foi aprovada pela ampla maioria das professoras e dos professores presentes. Ficou deliberado a continuidade da greve para dia 17.

 

Próximos Passos

Até a próxima reunião, as professoras deverão continuar mobilizado as comunidades das escolas, conversando com as famílias sobre os problemas do Projeto de Lei enviado pela Prefeitura e buscando a adesão e o engajamento de mais profissionais da educação.

A direção do SISMMAC seguirá visitando as escolas e, ao mesmo tempo, continuará buscando o diálogo com os vereadores para que as negociações avancem efetivamente e desenvolverá novas estratégias para fortalecer essa luta perante a sociedade.

Clique aqui e mande mensagem para os vereadores de Curitiba.

 

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