Magistério só agendará reposição após garantia de retirada das faltas

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20170705faltas
A proximidade com o final do ano
já começou a pressionar a Prefeitura a responder sobre a reposição dos dias
parados nas greves de março e junho deste ano. Na tarde dessa terça-feira (15),
a administração enviou ofício às escolas solicitando dados sobre o número de
turmas que não tiveram aula em cada dia de greve.

O pedido sinaliza o interesse da Prefeitura
em organizar a reposição, já que é sua obrigação garantir os 200 dias letivos a
todos os estudantes. Entretanto, ainda não houve negociação sobre os critérios
dessa reposição. As unidades devem enviar as informações solicitadas, mas não
devem agendar reposição enquanto não houver garantia de retirada das faltas e devolução
dos descontos para todas as professoras e professores que participaram da
greve.

O SISMMAC também está fazendo um
levantamento sobre o funcionamento das unidades em cada dia de greve. O
questionário começou a ser distribuído na reunião do Conselho de Representantes
de agosto e é peça fundamental para que o Sindicato possa pressionar a
negociação com a Prefeitura. Se a sua escola ainda não respondeu, clique aqui
para fazer o download e acessar o documento.

Manter a mobilização para garantir a negociação

Desde a greve de março, a direção
do SISMMAC vem tentando negociar a reposição com a Prefeitura.

Além de cobrar que a reposição
seja garantida a todos os profissionais, essa negociação busca evitar que a
Prefeitura repita o calote de 2014. Quem participou da reposição da greve de
agosto naquele ano recebeu apenas pelos dias trabalhados, não recebeu as
gratificações e demais valores descontados e só teve as faltas abonadas dois
anos depois, quando o direito foi garantido a toda a categoria.

Ação solidária e processo judicial
são medidas para enfrentar coletivamente a retaliação da Prefeitura

O departamento jurídico do
SISMMAC ingressou com uma ação na Justiça que reivindica a devolução dos
descontos e a retirada das faltas referentes aos dias 28 de abril e 12, 13, 14,
19 e 20, 26 e 27 de junho.

Além da ação judicial, o
Sindicato também está organizando uma Ação Solidária para amenizar o impacto
dos descontos da greve. O objetivo da ação é criar uma alternativa para que o
magistério possa enfrentar com união as tentativas de retaliação da Prefeitura.
Uma iniciativa semelhante foi realizada pelo Sindicato em 2014, como forma de
reaver os descontos da greve de agosto daquele ano.

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