Nesta quarta-feira, 28, o SISMMAC promove um debate sobre quais as formas de avaliação que queremos. Para contribuir e fomentar essa discussão com o magistério, o professor Lafaiete Neves e a professora Milena Martinez também vão participar da atividade. Esse encontro acontece às 18h30 na sede do Sindicato (Rua Nunes Machado, 1577).
O debate desse assunto se torna fundamental com a proximidade da Prova Brasil, que deve ser realizada na primeira quinzena de novembro, e a divulgação do Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) em 2016.
Crítica ao IDEB
Os instrumentos de avaliação devem ser utilizados para identificar as falhas de aprendizado dos estudantes e, com isso, possibilitar o diagnóstico dos motivos que provocam essas dificuldades. Atualmente, o IDEB tem um propósito muito diferente, ele é baseado apenas em critérios quantitativos e avalia individualmente os alunos.
Essa avaliação não leva em consideração a realidade socioeconômica da região onde a escola está inserida, as condições de trabalho dos professores, o investimento em educação e os demais fatores que concretamente interferem na qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Para a direção do SISMMAC, a prática pedagógica não pode se pautar por avaliações quantitativas.
Segundo as próprias Diretrizes da rede municipal de ensino, as escolas devem garantir uma formação que vá além de provas e testes, devem assegurar uma avaliação qualitativa e continuada. Com isso, é importante que as professoras e professores que estão em sala de aula discutam os possíveis instrumentos de avaliação que contribuam para diagnosticar as falhas de aprendizado dos estudantes e, assim, utilizá-los para aprimorar o trabalho feito nas escolas.
Portanto, a presença de todos é fundamental no debate que acontece na próxima quarta-feira. Participe!
