Na última quarta-feira (29), o projeto de lei que reajusta em 7,68% os salários dos servidores e retira a anotação das faltas da greve de agosto de 2014 da ficha funcional foi aprovado na Câmara Municipal sob pressão das professoras e professores da rede. Agora, o projeto segue para sanção do prefeito Gustavo Fruet, que tem o prazo de 15 dias úteis para analisar o projeto e decidir se veta ou sanciona a proposta na íntegra ou se veta apenas partes da lei.
A posição defendida pelos vereadores mais próximos de Gustavo Fruet na votação dos dias 28 e 29 de abril deixa claro que o prefeito pode tentar vetar a emenda da retirada das faltas. Para enfrentar mais essa ameaça de recuo, o magistério já começou a se mobilizar para cobrar: não veta, Fruet!
Durante o dia 29 de abril, o prefeito abriu as portas da Prefeitura para atender os trabalhadores feridos no massacre do Centro Cívico. Agora, temos que forçá-lo a manter as portas abertas para o magistério municipal de Curitiba.
Nossa luta continua para cobrar que Fruet sancione imediatamente o projeto de lei, mantendo o texto da emenda que garante o abono das faltas. Vamos exigir que o prefeito seja coerente e mostre que a solidariedade aos que lutam e as portas abertas da Prefeitura no dia 29 não eram apenas uma ação para repercutir na mídia.
Também temos que nos manter mobilizados para cobrar que a administração cumpra sua palavra e faça o pagamento do reajuste de 7,68% o quanto antes. Em reunião com a direção do SISMMAC no dia 15 de abril, a secretária de Recursos Humanos, Meroujy Cavet, garantiu que a Prefeitura pagará esse reajuste em folha suplementar.