Em assembleia realizada no dia 9 de maio, o magistério rejeitou a proposta feita pela administração sobre o funcionamento do Grupo de Trabalho do Plano de Carreira. As professoras e professores presentes na assembleia reafirmaram a compreensão de que o Sindicato é o legitimo representante da categoria e manifestaram seu repúdio ao mecanismo usado pela administração para dividir a categoria: a escolha de professores não sindicalizados através de um formulário e de critérios estabelecidos pela própria Prefeitura.
A assembleia, legítimo espaço de decisão da categoria, elegeu seis professores para representar o magistério na discussão do Plano de Carreira. Foram eleitos os professores Rafael Furtado, Siomara Kulicheski e Suzana Pivato, pela direção do SISMMAC, e os professores Claudia Silva, da escola municipal Padre João Cruciani, Renato Vivan, da escola municipal Francisco Derosso e Rosemary Ribas, do CEI Monteiro Lobato, para representar a base da categoria. A professora Suyan Ayala, da escola Senador Enéas Faria, foi eleita como suplente.
A categoria também rejeitou a proposta da Prefeitura para a divisão do debate sobre o Plano de Carreira. Pela proposta da administração, o Grupo de Trabalho definirá primeiro a Tabela de Vencimentos para só depois debater os crescimentos e o processo de implementação. Essa proposta, entretanto, fragmenta a visão de totalidade do nosso Plano de Carreira e pode esconder tentativas de retirada de direitos.
Para o magistério, a discussão sobre as mudanças da carreira deve ser feita de forma unitária. A definição de quantos níveis e referências a Tabela de Vencimentos terá depende também da discussão sobre a velocidade dos crescimentos. Por isso, é preciso exigir que o debate seja feito de forma unitária, para garantir que as reivindicações da categoria sejam de fato atendidas.
A primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre o Plano de Carreira será realizado no dia 17 de maio. Nessa reunião, os representantes do magistério irão apresentar as decisões que foram debatidas e aprovadas nessa assembleia, com o objetivo de pressionar a Prefeitura a rever sua proposta de funcionamento do Grupo de Trabalho. Caso a administração se recuse a rever o caminho proposto, a categoria volta a se reunir em assembleia para definir os próximos passos da mobilização.
Calendário da luta por um Plano de Carreira que valorize o tempo de serviço e a formação
• Mês de maio – intensificar a realização de discussões nos locais de trabalho e através de mini-regionais (professores de escolas próximas e direção do SISMMAC) sobre Plano de Carreira com o material já encaminhado para as escolas.
• 5 de junho – Reunião do próximo Conselho de Representantes
• 8 de junho – Seminário sobre o Plano de Carreira
• 10 a 14 de junho – Segunda panfletagem com a comunidade