No último sábado (15), o magistério se reuniu para analisar os impactos que a proposta de reformulação apresentada pela Prefeitura traria para a nossa carreira. Durante a manhã, um estudo comparativo entre o nosso atual Plano de Carreira e a proposta da administração foram apresentado e estudado pelas professoras e professores da rede.
O estudo constatou aquilo que já havíamos afirmado: sem enquadramento por tempo de serviço, os profissionais do magistério acarretarão mais perdas com a mudança de Plano, como já ocorreu em 2001.
De início, a proposta de reformulação pode parecer atrativa, mas principalmente para aqueles trabalhadores que já têm algum tempo de rede, as simulações feitas durante o Seminário mostram que, se o enquadramento for feito por salário semelhante e não por tempo de serviço, haverá um achatamento em poucos anos.
Assembleia
A Assembleia que foi realizada logo após o término do Seminário reafirmou a defesa da Pauta de Reivindicações da categoria, com 50% de diferença entre níveis para o crescimento vertical e 8,4% para o crescimento horizontal, o primeiro sendo automático e o segundo anual, ambos sem limitação de vagas. Ou seja, reforçamos os nossos princípios e percentuais de crescimento que ainda não foram atendidos na proposta da Prefeitura.
Agora, a nossa tarefa é intensificar a mobilização do magistério para a assembleia do dia 27, que vai deliberar sobre a greve.
Estamos esperando desde a Campanha Salarial de 2013 por uma carreira que nos valorize e o que a Prefeitura nos apresentou foi uma versão pior do Plano que já temos.
Não podemos admitir perda de direitos! Todos à assembleia do dia 27 de fevereiro, às 19h, no Centro de Convenções (Rua Barão do Rio Branco, 370).
Já esperamos demais, é hora de perder a paciência!
