Além do atraso de 15 minutos e panfletagem nas escolas, o magistério de Curitiba também participou da manifestação, junto com trabalhadores de diversas categorias, no Centro Cívico. A passeata partiu da Praça 19 de Dezembro e seguiu até o Palácio Iguaçu, em memória a um mês do massacre que os educadores e demais servidores estaduais sofreram no dia 29 de abril. O ato público também fez parte do Dia Nacional de Manifestações e Paralisações contra a Terceirização.
Junto com o combate ao Projeto de Lei 4330/2004, que libera a terceirização em todos os ramos e atividades, as manifestações do dia 29 de maio também lutam pela revogação das medidas aprovadas no Senado que limitam o acesso ao seguro desemprego e retiram direitos previdenciários, contra os cortes do governo Dilma (PT) no orçamento da educação e contra a repressão e o ajuste fiscal impostos pelo governador Beto Richa (PSDB) no Paraná.
Além dos professores e demais servidores estaduais em greve, a manifestação também contou com a participação de diversas categorias, como trabalhadores dos Correios, professores, servidores e estudantes das universidades federais e bancários.
Confira o cenário de mobilização das categorias que participaram da manifestação do dia 29 de maio em Curitiba:
Os trabalhadores dos Correios do Paraná paralisam por 24h nesta sexta-feira (29) em adesão ao Dia Nacional de Manifestações e Paralisações. Além da pauta geral da classe trabalhadora, a categoria também protesta nesse dia contra a ameaça de privatização dos Correios e contra o escândalo do rombo de R$ 5,6 bilhões no fundo de pensão dos trabalhadores.
Professores e servidores técnico-administrativos das universidades federais iniciaram hoje uma greve nacional. Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que não aderiram à greve nacional da categoria, paralisaram hoje como parte do Dia Nacional de Manifestações e Paralisações.
Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) realizaram um bloqueio, no início da manhã, no Contorno Sul, em Curitiba. As duas pistas da BR-376, na região do quilômetro 588, foram bloqueadas por cerca de duas horas.
Como parte do protesto nacional, bancários atrasaram em uma hora a abertura de algumas agências e de dois centros administrativos no centro da cidade.
Servidores estaduais em greve:
Os professores e funcionários das escolas da rede estadual paralisaram as atividades há mais de um mês. Além de reivindicar a revogação do projeto de lei que permitiu ao governo usar o dinheiro do ParanaPrevidência, a categoria também luta por reajuste salarial.
A greve dos professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Estadual de Maringá (UEM), ambas no norte do estado, completou um mês na quarta-feira (27).
Professores e trabalhadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e da Unicentro também estão em greve. Os professores paralisaram em abril, e os servidores em maio.
Os agentes penitenciários deflagraram greve no último sábado (23), por maior reajuste de salário, contratação de novos agentes, plano de carreira, aposentadoria especial e pagamento de promoções e progressões em atraso e retroativo.
Servidores do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) entraram em greve na última terça-feira (26). Além do reajuste salarial, a pauta da categoria itens como a isonomia entre as carreiras de 1º e 2º graus, a criação do auxílio-creche e adicional de qualificação.
Servidores da saúde estadual também participaram da manifestação no Centro Cívico. A categoria se reúne hoje em assembleia para avaliar as medidas do governo para o reajuste da data-base. A última proposta prevê reajuste de 3,45% em três parcelas iguais nos meses de setembro, outubro e novembro.
Confira as fotos da manifestação:
Além do atraso de 15 minutos e panfletagem nas escolas, o magistério de Curitiba também participou da manifestação,…
Posted by Sismmac Sindicato on Sexta, 29 de maio de 2015