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Magistério indica de onde a Prefeitura pode tirar recursos para acelerar a implantação do Plano de C

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A Prefeitura insiste em dizer que não há recursos para acelerar o prazo de implantação do novo Plano de Carreira. Para desmentir essa informação, o SISMMAC pesquisou o orçamento deste e dos próximos anos e encontrou uma série de gastos que beneficiam diretamente o interesse de meia dúzia de empresários, ao invés de beneficiarem o conjunto da população de Curitiba.

Com esses números, fica fácil perceber que o problema não é falta de recursos. O que está impedindo a implantação imediata do novo Plano de Carreira é a falta de vontade política do prefeito Gustavo Fruet em priorizar realmente a educação. Ao contrário do que prometeu durante a campanha eleitoral, a área não se tornou prioridade e está longe de ser tratada como a "menina dos olhos" pela administração municipal.

As promessas feitas para a educação começaram a cair por terra já no início da gestão Fruet. Na campanha eleitoral, o prefeito prometeu destinar 30% de orçamento para a educação, mas depois de eleito alegou que esse percentual só será atingido em 2016, no seu último ano de gestão. Agora, Fruet quer estender também para o seu último ano de mandato a conclusão do enquadramento do nosso novo Plano de Carreira!

Nossa história nos mostra que só conquistamos direitos através da luta e da organização independente dos trabalhadores frente aos patrões e governos. É por isso que, mais uma vez, vamos às ruas, colocar em movimento nossa união e nosso desejo de mudança.

Confira abaixo alguns exemplos de gastos que poderiam ser revertidos a favor da educação!

Tira da publicidade!

R$ 100 milhões – É quanto a Prefeitura vai gastar em publicidade nos próximos 5 anos.

Em 2014, a Secretaria Municipal de Educação vai gastar mais de R$ 3.5 milhões em propaganda. O valor é pelo menos 7 vezes maior do que é investido na formação continuada dos profissionais da educação.

Tira das grandes obras!

O orçamento destinado às obras e equipamentos públicos é o que mais cresceu percentualmente na gestão Fruet. Para 2015, serão R$ 155.9 milhões do tesouro municipal. O valor representa uma fatia de 16,98% do orçamento, mais que o dobro do investido em 2012, que ficou em 8,49%.

R$ 140 milhões – É quanto será pago na construção de um novo Centro de Convenções e Feiras. Desse total, R$ 50 milhões devem ser pagos pelo Ministério do Turismo.

R$ 46 milhões – Foi quanto a Prefeitura pagou pelas obras de revitalização da Rodoferroviária, que ficou pronta na véspera da Copa do Mundo.

A empreiteira responsável pela obra, a Sial Engenharia e Construção, está envolvida em suspeita de fraude em outra licitação do governo do estado para obras no Tribunal de Contas do Paraná.

R$ 615.5 milhões – Foi o total pago em Curitiba pelas obras da Copa do Mundo

Só os shows da Fifa Fan Fest, na Pedreira Paulo Leminski, custaram R$ 3.75 milhões.

Tira da máfia do transporte coletivo!



R$ 10,9 milhões
– É o valor do prejuízo mensal que os usuários do transporte coletivo de Curitiba arcam por causa da tarifa técnica superfaturada. O valor foi calculado por técnicos do Tribunal de Contas, que determinou a redução de R$ 0,43 no valor da tarifa técnica a partir da retirada de itens que foram irregularmente incluídos no cálculo da passagem.

Hoje, a Prefeitura repassa cerda de R$ 2 milhões por mês para as empresas de transporte coletivo como subsídio para manter a passagem a R$2,70.

Cabe a administração municipal se empenhar efetivamente na briga pela redução da tarifa técnica, pois assim sobram mais recursos para investir em outras áreas prioritárias, como a educação e a saúde.

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