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Magistério de Curitiba aprova indicativo de greve pela carreira

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Em Assembleia geral, realizada ontem (14), as professoras e os professores que atuam na rede municipal de educação (RME) de Curitiba aprovaram indicativo de greve, caso as negociações pela carreira do magistério, no âmbito da Câmara dos Vereadores, não avancem e os pontos sensíveis para a categoria não sejam contemplados.

A categoria também deliberou por manter a Assembleia permanente, para que o magistério possa responder com rapidez, dependendo das movimentações da Prefeitura e dos vereadores. Caso o Projeto de Lei da carreira (cuja versão final ainda não foi apresentada) entre em regime de urgência (votação acelerada) no Legislativo municipal, a deflagração da greve ocorreria em 72 horas. Caso entre após o recesso parlamentar (que vigora durante todo o mês de julho), a greve começaria em 8 de agosto.

Até lá, as professoras e os professores terão que se mobilizar, participando as atividades convocadas pelo sindicato, dialogando com colegas nas unidades e conscientizando as comunidades escolares para que o movimento seja cada vez mais fortalecido.

 

Pauta

 

Na Assembleia, a direção do SISMMAC apresentou as principais mudanças e avanços nas negociações com a Prefeitura para que o magistério volte a ter uma carreira que permite às professoras e aos professores crescimento profissional e valorização (leia mais aqui), assim como os elementos que permaneceram em disputa e que são fundamentais para a nossa categoria. 

Em 6 de junho, o Conselho de Representantes do SISMMAC havia elencado os pontos da pauta emergencial da categoria em relação ao plano de carreira: crescimento universal (horizontal e vertical), sem limitadores (funil) que dificultem os avanços; crescimento horizontal e vertical em 2024; compensação pelos anos de congelamento; enquadramento de ativos e aposentados; e a desvinculação da carreira da avaliação de desempenho.

Esses pontos deverão ser disputados a Prefeitura e com a Câmara dos Vereadores e, para isso, a mobilização do magistério será determinante.

 

Próximos passos

 

Para reforçar a luta pela carreira, o magistério continuará a mobilização com diversas iniciativas.

Em 26 de junho, serão realizados atos públicos para relembrar os 6 anos do “Pacotaço”, com intervenções na rua XV, na Prefeitura e na Câmara dos Vereadores.

O Conselho de Representantes do dia 21 de junho e o de 24 de julho serão mantidos, para organizar a greve da categoria.

Além disso, o SISMMAC continuará desenvolvendo campanhas nas redes sociais, pressionando a Prefeitura e expondo os gastos incongruentes da Administração municipal com outras áreas menos essenciais. Também haverá campanha para pressionar os vereadores de Curitiba, para que se abram ao diálogo com as professoras e professores e aprovem as reivindicações da categoria.

O sindicato também fará panfletagens e implementará outras ações para dialogar com as comunidades, informar sobre a greve do magistério e conquistar o apoio da população.


Fonte: Sismmac

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