CUT e movimentos sociais vão para as ruas em 6 de julho para pressionar por mais mudanças no Brasil
Nesta quinta-feira, 6 de julho, a CUT e movimento sociais de todo o país realizam o Dia Nacional de Mobilização. A CNTE dá início à Jornada Nacional pelo Piso, Carreira e PNE, que será desenvolvida por todo o segundo semestre.
Haverá atividades em todo o país e o Sismmac vai participar. As escolas e demais unidades educacionais estão convidadas a enviar representações (pode ser professor/a em permanência) a partir das 10h30, no Ed. Delta. Está marcada para as 11 horas reunião com a secretária de Recursos Humanos para tratar especialmente do ICS e da implantação da hora-atividade, para cumprir a Lei do Piso.
Às 11 horas também ocorre ato da educação, na Boca Maldita, com a participação da APP-Sindicato, Sismmac e Sismuc. A direção do sindicato vai se dividir, com uma parcela no Ed. Deltas e outra na Boca Maldita.
As atividades pelo Dia Nacional de Mobilização têm a seguinte
PROGRAMAÇÃO
10h30 – Concentração de professores municipais no Ed. Delta (Sismmac)
11h00 – Audiência com a Secretária Municipal de Recursos Humanos (Sismmac)
11h00 – Ato da educação na Boca Maldita (APP-Sindicato, Sismmac e Sismuc)
14h00 – Ato Ministério do Trabalho (DRT) – Trabalho Decente e Combate à precarização/terceirização
15h00 – Ato Secretaria de Estado do Trabalho (Conferência do Trabalho Decente)
15h30 – Caminhada até a Praça Santos Andrade – passando pelo INSS (Fim do fator previdenciário) e o Correio (contra as terceirizações)
18h00 – Encerramento na Praça Santos Andrade
Além da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), promovem o Dia Nacional de Mobilização as entidades dos movimentos sociais MST, Central de Movimentos Populares, Marcha Mundial de Mulheres e Via Campesina.
O QUE QUEREMOS:
– aumentos reais de salário neste segundo semestre
– menos impostos para quem vive apenas do salário ou da aposentadoria
– todos os direitos trabalhistas para quem é terceirizado
– fim do fator previdenciário
– melhores aumentos para todas as aposentadorias
– trabalho decente para todos
– que as empresas e os bancos sejam proibidos de dar dinheiro para candidatos a cargos políticos
– que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil sejam investidos em educação pública
– comida mais barata para o povo. Isso só será possível com reforma agrária e apoio aos pequenos produtores agrícolas
– redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário
– fim da violência na área rural e nas florestas
– fim do imposto sindical e liberdade para os trabalhadores decidirem como e quando financiar seu sindicato
– que os aeroportos não sejam privatizados.