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Luta pela hora-aula se intensifica neste final de ano

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O ritmo da luta pela adoção da hora-aula na composição da jornada das escolas de 6° a 9° ano deve se intensificar agora no final do ano. Na reunião realizada na última segunda-feira (18), as professoras e professores que atuam nas séries finais do ensino fundamental decidiram que, frente à proposta de “remendo” apresentada pela Prefeitura, é preciso aumentar a pressão sobre a administração municipal.

Após quase um ano de enrolação, a Prefeitura apresentou a proposta de aumentar a jornada de trabalho dos profissionais das séries finais em meia hora por dia, o que não melhora em nada as condições de trabalho da categoria. A assembleia realizada no dia 24 de outubro rejeitou essa proposta e reafirmou a defesa da nossa pauta cheia. O coletivo de professoras e professores de cada escola também reafirmou, através de ata, a reivindicação de que a jornada de trabalho seja composta por 20 horas-aula de 50 minutos, divididas em 13 horas-aula e 7 horas-atividade.

Na reunião do dia 18 de novembro, os presentes apontaram a necessidade de conscientizar e envolver os novos professores para que a categoria esteja unida e mobilizada e comece 2014 pronta para uma greve, caso seja necessário. Será produzido um jornal, que contextualize o histórico da luta travada pelas escolas de 6° a 9° ano e mostre exemplos de outras redes de ensino onde a jornada de trabalho é baseada na hora-aula.

Entre os encaminhamentos aprovados, está a elaboração de uma moção de repúdio à forma como a Prefeitura vem tratando as escolas de 6° a 9° ano. Além de empurrar essa reivindicação com a barriga ao longo de todo o ano e de não contratar mais professores para ampliar o quadro, a administração também tentou impor duas opções de jornada de trabalho que não atendem à pauta das séries finais.

Também será produzido um material diferenciado que possibilite que os professores debatam com os alunos essa reivindicação, junto com as demais pautas do magistério que interferem nas condições de trabalho e na qualidade da educação.

Pauta de Reivindicações das escolas de 6° a 9° ano:
– Implantação da jornada de trabalho de 20 horas-aula semanais de 50 minutos;
– Distribuição em 13 horas-aula com alunos e 7 horas-aula de permanência;
– Organização do horário escolar garantindo que a permanência seja concentrada;
– Garantia de que o professor permaneça lotado em um único local de trabalho e que o mesmo lecione apenas sua disciplina específica, sem substituições em outras disciplinas.
 

LEIA MAIS:
30/10/2013 – Críticas à proposta da Prefeitura para a composição da jornada de trabalho das escolas de 6º ao 9º ano

25/10/2013 – Assembleia rejeita proposta da Prefeitura para jornada dos profissionais das séries finais
 

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