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Juntos na luta dos metroviários por salário, emprego e melhores condições de trabalho e transporte p

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Nessa quarta-feira (11), os metroviários de São Paulo realizam mais uma assembleia para decidir se haverá paralisação nesta quinta (12), dia de abertura da Copa do Mundo na capital paulista. A reunião dos trabalhadores está prevista para as 18h30. A greve foi suspensa na noite de segunda-feira (9).

A luta dos metroviários e do conjunto da classe trabalhadora

São os milhões de trabalhadores da cidade de São Paulo que utilizam o transporte coletivo que só anda pelo esforço dos trabalhadores, não pelas ações do governo do PDSB.

Enquanto Alckmin e o PSDB não respondem sobre as graves denúncias de superfaturamento e formação de cartel para licitações que vêm desde a época do governo Covas, envolvendo multinacionais como Alstom, Siemens, entre outras, a população trabalhadora amarga o sucateamento dos já precários serviços públicos.

Uma luta que não é só da categoria
O coração da burguesia reside em São Paulo e a maioria dos burgueses se movimenta pelos ares em seus helicópteros e jatinhos particulares, quando não, se enfurecem em seus carros blindados com o congestionamento provocado pelas greves dos trabalhadores do transporte, seja nos ônibus ou no metrô. Mas a burguesia e seu governo se enfurecem ainda mais porque sabem que a greve consegue revelar o que tentam esconder: que o transporte para os trabalhadores não anda.

Não anda por conta da ação do governo, que transforma o que deveria ser público e de qualidade para a população trabalhadora em mercadoria rentável para o capital, o resultado disso é: tarifa cara, vagões e ônibus lotados, linhas que não garantem um único transporte para chegar ao destino e assim aumentam o gasto e o tempo entre o duro trajeto entre a casa e o trabalho.

A greve dos trabalhadores do metrô de São Paulo vai além de reivindicar o devido aumento salarial e a ampliação dos direitos, é uma greve que reivindica que o transporte público atenda de fato a quem dele precisa: os trabalhadores.

O governo ataca com bombas, balas, detenção e demissão, a luta legítima dos trabalhadores

Desde o início da greve, a resposta do governo Alckmin foi reprimir o movimento com seu aparato policial e, na última segunda-feira (9), além das bombas e da detenção de trabalhadores que seguem firmes na greve, anunciou a demissão de dezenas de metroviários.

Na reunião realizada durante a tarde dessa segunda-feira, o governo, além de não avançar na proposta de reajuste salarial, insiste em manter as demissões, essa é a cartilha do PSDB: atacar nos salários, no emprego a legítima organização dos trabalhadores.

Fazem agora o mesmo que fizeram em 2007 quando os metroviários juntos com o conjunto das organizações de luta se colocaram em movimento contra a proposta apresentada pelo Congresso da famigerada “Emenda 3” que tinha por objetivo flexibilizar a legislação trabalhista para diminuir direitos.

Seguimos juntos com os metroviários em sua luta que atravessa a fronteira da categoria e da agenda dos eventos internacionais que estão prestes a acontecer como a Copa, essa é uma das muitas e importantes mobilizações que se somam a luta geral da classe trabalhadora.

A direção do SISMMAC e as professoras e professores da rede se solidarizam a luta dos metroviários de São Paulo e dos demais trabalhadores que se colocam em luta contra o capital e sua exploração. Seguimos firmes na busca por uma sociedade que não tenha como base a exploração do homem pelo homem. Vamos à luta!

Fonte: Intersindical
 

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