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Internacional da Educação quer igualdade de gênero até 2030

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Foi realizado na África do Sul o 6º Congresso Mundial do maior sindicato de professores do planeta. Com 30 milhões de filiados, a Internacional da Educação escolheu a Cidade do Cabo para sediar o encontro. De 22 a 27 de julho, os cerca de 2 mil participantes, de mais de 154 países, debateram sobre como atuar na defesa da educação de qualidade em meio à crise econômica internacional. O tema escolhido para o Congresso foi “Construindo o futuro através da educação de qualidade”.

A IE estabeleceu planos de ação e objetivos para que os sindicatos membros se mobilizem para que até 2030 as mulheres tenham os mesmos direitos e oportunidades que os homens nos sindicatos. A resolução aprovada sobre igualdade de gênero foi apresentada por Juçara Dutra Vieira, vice presidente Mundial da IE para a América Latina e representante da CNTE. A resolução defende o combate à discriminação e mais postos de liderança ocupados por mulheres.

No âmbito mundial, a IE deverá continuar promovendo, por meio do seu comitê de gênero, a sensibilização pela implantação de políticas públicas visando a igualdade de direitos. “Nós temos muitos temas recorrentes como o combate à violência, o combate à pobreza e a luta pela igualdade. Mas temos também temas novos introduzidos na nossa agenda como é o caso da necessidade das mulheres se apropriarem cada vez mais das ferramentas da comunicação”, ressaltou Juçara Dutra.

Fátima Silva, secretária de Relações Internacionais da CNTE, foi uma das delegadas que defendeu a resolução aprovada e destacou a importância de que haja mulheres na equipe da secretaria geral da IE, hoje ocupada somente por homens. “Recebemos com imenso prazer a fusão da emenda proposta pela direção com a resolução apresentada pela Juçara e pelo Patrick. A direção anterior tem o êxito de ter realizado a primeira Conferência de Mulheres da IE e de ter consolidado em todas as regiões as Redes de Mulheres.

O desafio para essa atual direção é fazer com que a Conferência seja algo institucionalizado conforme aponta a resolução, atenta às diferenças e, acima de tudo, que dê mais espaço às mulheres nos seus países que, como consequência, assumirão mais postos de poder dentro dos sindicatos e também na sociedade” , concluiu Fátima.

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