O ano de 2017 mal começou e,
apesar de não dar nenhuma resposta concreta aos questionamentos realizados pela
direção do SISMMAC com o argumento de que a análise financeira sobre o caixa da
Prefeitura ainda não foi concluída, a nova gestão já afirmou que faltam R$ 20
milhões para fechar a folha de pagamento de janeiro.
Rafael Greca ordenou que os
secretários municipais economizem. E nós já podemos imaginar às custas de quem
que essa economia acontecerá, não é mesmo!?
De acordo com o blog Caixa Zero,
do jornal Gazeta do Povo, o secretário de Finanças, Vítor Puppi, prepara um
pacote nada modesto de ajuste fiscal.
O novo prefeito também nomeou
menos cargos comissionados do que era esperado e tem usado isso como argumento
para postergar a reunião que irá debater o enquadramento das professoras e professores
aposentados. Segundo a nova direção do Instituto de Previdência dos Servidores
do Município de Curitiba (IPMC), ainda não é possível definir uma data de
reunião com o Sindicato porque a equipe ainda não foi inteiramente composta.
Todas essas informações nos levam
a pensar que o ano de 2017 vai ser de intensas lutas para o magistério e para o
conjunto do funcionalismo público municipal. Isso sem contar os ataques em
nível nacional que a cada dia se consolidam ainda mais, como a Reforma da
Previdência e a Reforma Trabalhista, que exigirão a mobilização do conjunto da
classe trabalhadora.
Que o ex-prefeito Gustavo Fruet
preferiu honrar seus compromissos com empresários e banqueiros ao invés de
priorizar os trabalhadores do município e os serviços públicos ninguém tem
dúvidas. Mas isso não é desculpa para Rafael Greca não pagar o que nos deve!
O magistério tem direito à
transição para o novo Plano de Carreira, que deveria ter acontecido em 1º de
dezembro de 2016. E, além disso, muitas professoras e professores da rede
também já têm direito ao avanço por titulação e isso ainda não ocorreu.
Também precisamos de melhores
condições de trabalho e, para isso, novas contratações são urgentes! Faltam
profissionais do magistério e inspetores nas unidades escolares da rede
municipal.
E todas essas reivindicações
precisam ser resolvidas o quanto antes!
A desculpa da crise não vai colar
com as professoras e professores da rede. O magistério estará unido e
mobilizado por nenhum direito a menos!