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Hoje (24) tem ato em defesa da Copel, um patrimônio dos paranaenses que Ratinho Jr quer vender

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O governador Ratinho Jr insiste em desmontar o Estado, transferindo as riquezas para o empresariado ganancioso, que está recebendo de mão beijada o patrimônio construído com o suor e o esforço do povo paranaense.

Mas o povo paranaense não vai ficar parado, vendo-o entregar as riquezas do estado. Diversas entidades se uniram em uma grande iniciativa para lutar contra a venda da Copel, uma das mais eficientes empresas estatais de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica do mundo. 

Nesta quarta-feira (24), haverá um ato na Boca Maldita, às 17h, organizado pela Frente Popular e Democrática em Defesa da Copel Pública, da qual o SISMMAC faz parte. 

É muito importante participarmos das mobilizações, porque se a Copel for vendida, haverá impacto direto na vida de toda a população paranaense. Como já ficou comprovado diversas ocasiões, a privatização da energia elétrica encarece o serviço para a população e reduz a qualidade. O caso da Light, que fornece energia para o estado do Rio de Janeiro e foi privatizada em 1996, é um alerta: a empresa pediu concordata (recuperação judicial) por causa de dívidas que chegam a R$ 11 bilhões. Ou seja, mesmo cobrando mais caro, ela está quebrada.

Segundo estudo apresentado por Leandro José Grassmann, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), na Audiência Pública realizada em 17 de abril na Alep, a privatização da Copel pode aumentar o preço da tarifa em até 135%.

 

Breve histórico

Em 2000, o então governador Jaime Lerner tentou privatizar a Copel, seguindo a onda neoliberal vigente naquela época. Foi derrotado nas ruas e, apesar de todas as manobras na Assembleia Legislativa para aprovar a venda, não conseguiu comprador porque sua imagem ficou manchada diante de todo o mundo. Morreu em 2021, no ostracismo, escanteado e isolado politicamente.

Ratinho Jr parece não se preocupar em reviver essa história. Quer entregar a Copel para o “mercado”, reduzindo de 31% para 15% o capital total do estado na empresa e, pior, reduzindo sua participação acionária de 69,7% para apenas 10%, abrindo mão do controle da gestão.

A Copel possui usinas e outros bens estimados em R$ 56 bilhões, mas pretende entregar o controle acionário por meros R$ 3,5 bilhões, ou seja, menos de 6% do valor de todos os bens que ela possui.

Fonte: Sismmac

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