Na última sexta-feira (17), foi realizada a primeira reunião do Grupo de Trabalho que irá debater e rever os enquadramentos de 2001 e outras distorções. A principal situação que precisa ser corrigida afeta os profissionais do magistério que estavam na rede, em 2001, quando o plano foi reformulado. Com a reformulação, a grande maioria dessas professoras e professores sofreram um achatamento na carreira, acarretando perdas ao longo dos anos.
A reunião iniciou uma negociação que deverá ser finalizada até meados de setembro. Este primeiro encontro serviu para que a direção do SISMMAC pudesse detalhar as reivindicações que constam na Pauta do magistério e também para elaborar um calendário mínimo de negociações.
Durante a reunião, ficou acordado que a discussão será feita em dois blocos. A primeira parte consiste em rever esses processos de enquadramento, que englobam de ‘a’ até ‘f’ do item 10 da Pauta de Reivindicações 2013, que trata da valorização por tempo de serviço. A administração deverá apresentar uma proposta de tabela com os reequandramentos no dia 03 de julho. Essa proposta será analisada e debatida pela direção do SISMMAC e o conjunto do magistério.
A segunda parte tratará dos pontos ‘h’ e ‘i’ do mesmo item. Esses pontos propõem a revisão do reenquadramento dos profissionais da Docência II que realizaram o procedimento de mudança de área antes de 2001 e também a revisão da equiparação de Docência I e II para reajustar as distorções ocorridas nesse processo, respectivamente. Ficou marcada para o dia 17 de junho uma reunião que discutirá esses dois pontos específicos. Nessa data, a direção do SISMMAC levará exemplos de profissionais da rede que sofreram essas distorções.
Há anos o magistério reivindica a correção dessas distorções para que de fato os profissionais da rede sejam valorizados.
Já para o item ‘g’, que trata da reposição dos crescimentos previstos em lei à época e não cumpridos pela administração no período de 1996 a 2001, a atual administração negou a possibilidade de revisão dessa distorção. A Prefeitura argumentou que, se forem rever a questão para o magistério, terão que rever para todos os demais servidores. Esse item continuará na nossa Pauta de Reivindicações e devemos buscar uma articulação maior com o SISMUC para fazer com que a Prefeitura reveja seu posicionamento.
Vamos lutar pela nossa valorização, sem perda de direitos!