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Greve dos agentes da Polícia Federal entra no 53º dia sem previsão para acabar

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DIAP: Em greve desde o dia 7 de agosto, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF) do Rio Grande do Sul promoveram, nesta quinta-feira (27), uma queima simbólica de diplomas de graduação e pós-graduação no saguão do prédio da Superintendência da PF, em Porto Alegre.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul (Sinpef-RS), o ato foi um protesto contra o governo federal, que segundo os servidores não reconhece a formação de nível superior para esses cargos, apesar da qualificação ser exigida por uma lei de 1996.

Os servidores da PF reivindicam um plano de reestruturação da carreira de agentes, escrivães e papiloscopistas. O salário inicial dos três cargos é R$ 7,5 mil, o equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo vencimento inicial é R$ 13,4 mil. A categoria também exige melhores condições de trabalho e a contratação de novos funcionários.

A categoria não aceitou a proposta do governo, de 15,8% de reajuste em três vezes até 2015. O Ministério do Planejamento deu por encerradas as negociações com os servidores da PF e demais categorias do funcionalismo federal em greve no dia 26 de agosto.

No Rio Grande do Sul, a categoria chegou a obter liminar que impedia o corte no ponto dos servidores, mas a decisão foi derrubada a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

 

Brasília

Na capital federal, uma das unidades da Federação que mantém firme a greve, a categoria se concentra na Superintendência Regional (SR), no Setor Policial Sul.

Segundo informa o saite do sindicato em Brasília, Sindipol-DF, esta greve é uma das mais longas da história da categoria e poderá ultrapassar a greve realizada em 1994, que durou 59 dias.

Fonte: DIAP

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