• Home
  • »
  • Geral
  • »
  • “Greve do silêncio” marca um mês da paralisação dos servidores da saúde

“Greve do silêncio” marca um mês da paralisação dos servidores da saúde

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

GAZETA DO POVO: A greve dos servidores da saúde de Curitiba chegou ao 30º dia nesta terça-feira (3) e as negociações não avançaram. Os funcionários que aderiram ao movimento fazem mais uma manifestação nesta terça. Os grevistas estavam concentrados em frente à prefeitura de Curitiba, no bairro Centro Cívico, desde das 9 horas, e farão “a greve do silêncio”, de acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc).

“Não haverá barulho e nem carro de som. Ficaremos todos em silêncio aguardando uma resposta do prefeito Luciano Ducci”, afirmou a assessora para assuntos jurídicos do Sismuc, Irene Rodrigues. Os manifestantes reivindicam uma reunião com o prefeito para negociar a redução de jornada de trabalho de 1,2 mil servidores.

A alegação da assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba é de que os servidores já foram informados de que a redução da jornada de trabalho está sendo estudada pela administração municipal e que a negociação deve ocorrer em 2 de fevereiro. Segundo a prefeitura, primeiro será necessário definir como ficará a questão dos vencimentos de 33,5 mil servidores – o que deve ocorrer até 1º de fevereiro -, para depois negociar especificamente com os servidores da saúde.

De acordo com o Sismuc, os servidores esperam uma resposta da prefeitura desde outubro de 2011 e não há motivo para negociar somente em fevereiro. A categoria teme que as negociações não avancem por se tratar de um ano eleitoral. “Os servidores temem que, quando chegar fevereiro ou março, a prefeitura diga que nada pode fazer por causa do ano eleitoral e tente transferir a pauta para 2013”, disse a assessora para assuntos jurídicos do Sismuc.

Protesto na Secretaria de Saúde

Os manifestantes estiveram concentrados na Praça Santos Andrade, no Centro da capital, na manhã de segunda-feira (2), e fizeram uma caminhada até a sede da Secretaria Municipal da Saúde, no Centro da capital. Lá, cerca de 50 trabalhadores fizeram uma panfletagem por duas horas no início da tarde e organizaram a “apresentação de um coral” com uma música sobre a greve.

Greve

Os servidores da saúde de Curitiba estão em greve desde o dia 5 de dezembro. Os funcionários municipais da saúde reivindicam a inclusão de uma parcela dos trabalhadores em um projeto de lei que reduz a jornada de trabalho. Cerca de 300 servidores aderiram à paralisação. A maioria trabalha no Laboratório Municipal. Outros estão envolvidos com atividades de programas, como os voltados para a terceira idade.

Imbróglio

A maioria dos funcionários públicos da saúde (enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares) foi incluída no projeto de lei que altera a carga horária semanal da categoria. O protesto dos demais, que formam grupo de quase 1,2 mil pessoas, é para que todos os servidores sejam incluídos. Compõem o grupo de funcionários sem o benefício os nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, bioquímicos, psicólogos, técnicos de laboratório e técnicos de saneamento.

Posts Relacionados