Diferentemente do que diz o prefeito nos portais de notícia
da Prefeitura e na mídia, o SISMMAC tenta negociar as reivindicações da
categoria com a gestão Greca desde 2016, quando a equipe de transição foi
formada, ainda no governo de Gustavo Fruet, sem sucesso.
#@vej3@#Além de mentir ao dizer que o ritmo de reuniões com os
sindicatos foi de um encontro a cada 2,7 dias úteis no portal de notícias da
Prefeitura, o prefeito ainda afirmou para o Jornal Gazeta do Povo que “Não tem
porque eu recebê-los; eles não me ouvem”, se referindo aos sindicatos.
Os cinco sindicatos que representam os servidores municipais
de Curitiba se reuniram e enviaram um ofício para a administração municipal no
dia 14 de fevereiro. O ofício solicitava que uma reunião fosse realizada com a
Prefeitura para debater a data-base do funcionalismo público e a previdência
dos servidores, dois direitos que são atacados com o pacotaço.
Entretanto, o único encontro com o prefeito Rafael Greca
aconteceu no quinto dia da greve do magistério. Porém, a negociação não
avançou. Antes disso, nos dois primeiros dias da paralisação, Greca enviou uma
equipe que não possuía nenhuma autonomia para negociar com as professoras e
professores em greve.
As negociações da Pauta Prioritária também não avançaram.
Nas quatro reuniões que ocorreram nos meses de março e abril, sem a presença do
prefeito, nada avançou em termos de condições de trabalho, muito pelo contrário,
a situação das professoras e professores piora a cada dia no chão da escola.
Entre os retrocessos da administração Greca está a revogação da portaria que
trata do tempo de estudo e planejamento das pedagogas e o fim da entrega de
atestados para a chefia imediata.
Ou seja, o que a Prefeitura de Curitiba tenta fazer é
colocar a população contra os servidores municipais. Ao invés de negociar com
as categorias, faz anúncios na mídia e desrespeita os trabalhadores da cidade e
as entidades que foram eleitas para representá-los.
É por isso que os servidores do município estão em luta
contra o pacotaço. A luta é contra a retirada de direitos proposta pelo
prefeito Rafael Greca! A administração municipal pagou caro por uma propaganda
na TV que diz que o cobertor da cidade está curto. Mas, na verdade, a intenção
da Prefeitura é usar esse cobertor para outras áreas, que são do interesse de
empresários e banqueiros.
Ou seja, o prefeito Rafael Greca quer aprovar o pacotaço para honrar seus compromissos com a burguesia da cidade que o ajudou a se eleger e não porque o cobertor está curto.
Os servidores unidos e mobilizados, e com o apoio do conjunto da população, vão barrar esse ataque da administração municipal!
