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Fora do marketing, Curitiba sofre com falta de professoras

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A falta de professoras nas escolas públicas de Curitiba é uma realidade em muitas unidades escolares. Embora a Prefeitura use estratégias de marketing para se promover, a verdade é que a falta de professoras é um obstáculo sério para a educação e para a formação dos estudantes com a qualidade a que eles têm direito.

No ano passado, a secretária Municipal de Educação, Maria Sílvia Bacila, anunciou à comunidade que algumas escolas teriam turmas integrais, mas, nesse início de ano, a PMC voltou atrás porque não tem pessoal e infraestrutura adequadas.

Assim, o ano letivo de 2023 vai começar sem nenhuma definição nas escolas que deveriam estar oferecendo ensino integral. Embora tenha mudado o horário de atendimento com a intenção de oferecer aulas em período integral, algumas escolas tiveram que voltar atrás.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Curitiba, 2023 começou com apenas 129 escolas oferecendo ensino integral. Mesma quantidade que havia no ano passado.

Se a Prefeitura quiser cumprir sua promessa de implantar o ensino integral, terá que alterar as condições de oferta de vagas durante o ano letivo, o que pode ser um desafio para as famílias.

Uma profissional da Secretaria Municipal de Educação, que preferiu não se identificar, afirma que o atraso na implantação do ensino integral é resultado do deficit de professoras na rede. A prefeitura está realizando um concurso para contratar 147 novos professores, mas é improvável que eles sejam contratados antes do fim do primeiro semestre. Atualmente, a prefeitura tem 10,8 mil professoras e professores contratados, dos quais 8.294 estão efetivamente nas escolas para atender cerca de 78 mil alunos do Ensino Fundamental.

Para a direção do SISMMAC, a falta de professoras e professores é uma preocupação séria que precisa ser enfrentada de forma efetiva, e não apenas com campanhas de marketing. O prefeito Rafael Greca precisa tomar medidas concretas para garantir que a educação em Curitiba alcance seu potencial e que as crianças tenham acesso a um ensino de qualidade.

Uma cidade comprometida com a educação de fato (e que se diz educadora) priorizaria planejamento, organização e, principalmente, valorização docente, garantindo que a mudança para o ensino integral aconteça de forma adequada.

Fonte: SISMMAC

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