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Faltam 4 mil profissionais de apoio na rede municipal de ensino — e os responsáveis por isso estão na Prefeitura, não na escola

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Faltam 4 mil profissionais de apoio na rede municipal de ensino

A tentativa de desmonte da rede municipal de ensino de Curitiba vem ocorrendo há anos e afeta diretamente o direito à educação pública de qualidade. Hoje, faltam cerca de 4 mil profissionais de apoio, inspetores e inspetoras, secretários escolares e também professoras da educação infantil. A ausência desses profissionais compromete o funcionamento das unidades e recai sobre os ombros das equipes escolares, que já trabalham no limite.

É preciso que toda a comunidade escolar compreenda: não são as professoras, professores ou diretoras que decidem sobre contratações. Toda nomeação depende da autorização da Secretaria de Finanças, que tem sistematicamente negado os recursos necessários para repor o quadro de profissionais nas escolas. A responsabilidade é da Prefeitura de Curitiba, e é ela quem deve ser cobrada.

Enquanto isso, nas escolas, os trabalhadores e as trabalhadoras fazem o possível para garantir o atendimento às crianças, acolher as famílias e manter o direito à educação. Mas sem condições mínimas, não há milagre: o reflexo é o agravamento da sobrecarga, do adoecimento e da precarização do trabalho.

Essa negligência não atinge apenas o magistério, mas também estudantes e suas famílias. O atendimento especializado na educação inclusiva é um dos mais afetados, deixando crianças sem o suporte de que precisam. É o direito delas que está sendo negado.

Ao mesmo tempo, cresce o número de casos de violência dentro das escolas — agressões verbais e físicas contra professoras e professores, muitas vezes motivadas por um discurso de ódio que criminaliza o servidor público e deslegitima o trabalho das professoras e dos professores.

Mas a cobrança precisa ser feita a quem tem responsabilidade direta sobre tudo isso: a Prefeitura de Curitiba.

Famílias e profissionais da educação devem estar do mesmo lado. Precisamos nos unir por mais contratações, melhores condições de trabalho e por uma escola pública de qualidade. E quem deve garantir isso é o poder público.

Fonte: SISMMAC

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