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Falta de inspetores ameaça o início do ano letivo nas escolas de Curitiba

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quadrogreve

O retorno das aulas na rede municipal de Curitiba ocorreu nessa quinta-feira (19), em meio à falta de trabalhadores da educação para garantir o pleno funcionamento das atividades pedagógicas. O quadro de profissionais está incompleto e a maior quebra é entre os trabalhadores do apoio escolar/inspetores. Só no núcleo de Santa Felicidade, faltam pelo menos 26 inspetores. Em uma das escolas de educação integral da região, há apenas um inspetor para cuidar da entrada, recreios, almoço e saída dos alunos.

Ao invés de solucionar a falta de profissionais, a Secretaria Municipal de Educação usa os núcleos regionais para empurrar e sufocar o problema dentro das escolas. O SISMMAC recebeu diversas denúncias de que as direções estão sendo orientadas a usar a equipe administrativa para cobrir as atividades de apoio escolar. As unidades que estão com o quadro completo ou onde a quebra não é tão grande estão sofrendo pressão para liberar inspetores para ‘tapar o buraco’ em outras escolas.

Diante da falta de condições para a continuidade das aulas e da postura omissa da Prefeitura, encaminhamos ofício reivindicando a realização de uma reunião entre a administração e os sindicatos que representam os trabalhadores da educação municipal (SISMMAC e SISMUC) para a próxima terça-feira (24).

Não podemos aceitar esse descaso com a educação. Sem o quadro completo, não há condições desenvolver plenamente as atividades pedagógicas, nem como garantir a segurança das crianças durante o período em que permanecem na escola. As direções não devem arcar sozinhas com esse problema. É a Prefeitura quem tem responsabilidade e deve apresentar uma solução para esse problema imediatamente!

Para aumentar o clima de pressão até a reunião do dia 24 de fevereiro, orientamos que as professoras e professores conversem com a comunidade, explicando a situação da sua escola. Conte quais são os problemas vividos na unidade e peça para que as mães, pais e responsáveis liguem no 156 e cobrem a contratação imediata de inspetores. Cada escola pode organizar um panfleto com essa orientação e entregar para os pais na entrada e saída das aulas. Só com a pressão conjunta entre professores e comunidade é possível avançarmos na solução de mais esse ataque da Prefeitura.

Se a administração municipal não tomar nenhuma medida para resolver o problema, as escolas não terão como continuar recebendo os alunos por falta de segurança.

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