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Falta de EPIs e outras demandas são levadas ao MPT pelos sindicatos

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O SISMMAC e o SISMUC participaram, juntamente com outros
sindicatos, da audiência de mediação no o Ministério Público do Trabalho na
manhã de hoje (4),
apontando denúncias recebidas da base diante da pandemia do novo Coronavírus.

A
distribuição de EPIs para os trabalhadores continua sendo uma das principais
preocupações, já que mesmo com a luta dos sindicatos desde o início da
pandemia, as medidas da gestão ainda estão inadequadas. Além disso, são necessárias medidas
de proteção coletivas para garantir a segurança dos servidores e servidoras que
atuam na linha de frente.

A
Procuradoria Geral do Município (PGM) afirmou na audiência que houve aquisição
de EPIs e de álcool em gel, mas que o uso deveria ser feito com racionalidade.
Mas, com base nas denúncias que são recebidas pelos sindicatos, fica claro que na
prática isso representa exposição e riscos aos trabalhadores.
É o caso de
médicos e equipes de enfermagem que atuam fora dos ambulatórios específicos
para a Covid-19, que recebem apenas a máscara cirúrgica. Esses trabalhadores
estão expostos a altos riscos, tanto pelo ambiente potencialmente contaminado,
quando pelos procedimentos que eles executam. Por isso, a reivindicação é de
que eles também recebam os EPIs necessários, como as máscaras N95.

Novamente,
os sindicatos reforçaram a cobrança para que a Prefeitura dispense do trabalho
presencial os servidores do grupo de risco, como os diabéticos, e os servidores
acima dos 60 anos. A postura da gestão de manter servidores dessa faixa
etária expostos aos riscos fere o estatuto do idoso e é repudiada pelos
sindicatos desde o início da pandemia.

Educação

Também foram apresentadas as denúncias relacionadas às ações da Prefeitura para a educação.

O corte
dos RITs, contra o qual os sindicatos vêm lutando desde a suspensão das aulas,
foi denunciado, já que na prática representa a redução de metade do salário
para muitos professores.

Além disso, a decisão da gestão de abrir as escolas para
distribuição de material também foi questionada, já que coloca em risco os
servidores e a população. E o pior é que os auxiliares de serviços escolares e
agentes administrativos estão expostos ao risco sem sequer receber os EPIS
necessários
, como foi o caso denunciado na regional do Boa Vista.

Também
foi destacada a sobrecarga dos professores com esse sistema de ensino não
presencial.
Mesmo distante da sala de aula, os professores do magistério e da
educação infantil têm sido impostos a uma rotina de sobrecarga de trabalho, já
que têm que acompanhar as aulas, fazer relatos e ainda responder aos pais de
alunos por WhatsApp fora do horário de trabalho. Ainda não ficou claro
como a gestão vai contabilizar essas horas de trabalho dos servidores da
educação.

As direções dos sindicatos também reforçaram a necessidade de
haver reunião com a gestão para tratar dos casos pontuais vivenciados em cada
local de trabalho.
O problema é que mesmo com o pedido para que haja
a reunião, tanto por
ofício quanto indo pessoalmente à Secretaria de Educação, a gestão
continua enrolando e ainda não realizou essa reunião com os Sindicatos.

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