Escolas da região norte da cidade estão sofrendo, novamente, com a falta de água, por causa de serviços que a Sanepar está realizando, e a Prefeitura de Curitiba, mais uma vez, não providenciou o abastecimento emergencial às unidades escolares. Isso já havia acontecido recentemente (veja aqui).
A gestão municipal deveria ter se antecipado a essa situação, garantindo que as escolas tivessem acesso a recursos alternativos, como caminhões pipa e garrafões de água, para minimizar os impactos da interrupção no abastecimento. Mas isso, novamente, não aconteceu.
A situação é ainda mais crítica nas escolas de tempo integral, onde as crianças passam cerca de 9 horas sem acesso a água potável. É simplesmente desumano. E isso não só compromete a saúde e o bem-estar dos alunos, mas também afeta diretamente a capacidade de concentração.
A falta de água compromete a higienização básica, essencial para a prevenção de doenças. Sem água, é impossível realizar a limpeza adequada das mãos, utensílios de cozinha. Os banheiros, depois de um tempo, ficam praticamente inutilizáveis.
Há um descompasso entre a Prefeitura e o governo estadual (que gerencia a Sanepar), que não dialogam sobre esse tipo de situação, para que a gestão municipal se organize para garantir caminhões-pipa e garrafões de água, ou é puro descaso da própria Prefeitura e falha em processos de gestão. Não parece ser um caso de desinformação, já que o desabastecimento foi noticiado pela imprensa na segunda-feira.
O SISMMAC exige que a Prefeitura tome providências para que esse tipo de situação não volte a ocorrer.