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Em São Paulo, greve termina com agressão contra professores

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A greve dos professores estaduais de São Paulo, que se estendia há 18 dias, terminou com agressão da Polícia Militar na última sexta-feira (10). A categoria estava reunida em assembleia para decidir sobre a continuidade ou suspensão da greve.

A direção do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), filiado à CUT, defendeu a suspensão da greve, alegando que o governador Geraldo Alckmin cedeu em parte das reivindicações e reabriu o diálogo para a discussão do reajuste salarial. As principais conquistas teriam sido o fim das provas seletivas para que os professores possam ministrar aula e a diminuição do intervalo em que o professor deve ficar fora da rede após o fim do contrato temporário. Segundo a direção da Apeosp, 60% dos professores presentes votaram pela suspensão da greve.

A contagem dos votos, entretanto, gerou divergências entre a categoria. Para parte dos presentes, venceu a posição de permanecer em greve. Os professores que defendiam a continuidade da paralisação alegaram que a principal reivindicação do movimento – reposição das perdas acumuladas – ainda não tinha sido alcançada e tentaram fazer com que a direção do Sindicato recontasse os votos.

Segundo a direção da Apeoesp, um grupo de professores teria cercado o carro de som em que se encontravam as lideranças do Sindicato e iniciado um confronto, jogando objetos como latas e garrafas contra o carro de som. Os policiais teriam se envolvido para resolver o tumulto.

Já a Polícia Militar informou que a confusão teve início quando o grupo de manifestantes, descontente com a direção do Sindicato, tentou interditar as três faixas da Avenida Paulista, o que fecharia o trânsito no sentido consolação. Os policiais do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTRAN) e do 7º Batalhão da 1ª Companhia agrediram os professores para impedir a ocupação.

As fotografias divulgadas pela imprensa chocam pelo grau de violência destinado aos professores e professoras que protestavam, desarmados, contra a decisão encaminhada pela direção do Sindicato.

Confira as fotos:


  

 

 

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