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Em greve há dois dias, policiais civis aguardam resposta do governo do Ceará

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BRASIL DE FATO: Solucionado o impasse entre o governo do Ceará e os policiais militares do estado, agora os policiais civis aguardam uma resposta às reivindicações da categoria. Na noite de ontem (4), a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpoci) conseguiu ser recebida pelo delegado-geral da Polícia Civil e pelo secretário de Segurança Pública, coronel Francisco Bezerra, com a mediação do presidente da OAB no estado, Valdetário Monteiro.

O sindicato informou que o secretário se comprometeu a dar um posicionamento do governo sobre a viabilidade das reivindicações na tarde de hoje (5), após discuti-las com o procurador-geral do Ceará, Fernando Oliveira. Segundo os representantes dos policiais, Bezerra disse que não é com paralisações que se resolverá o problema da Polícia Civil e pediu que fosse reaberta uma delegacia.

Ao ouvir o resultado da reunião na praça onde estão concentrados, em frente à Superintendência da Polícia Civil, os manifestantes negaram o pedido e, segundo o sindicato, a paralisação atingiu na noite de ontem mais de 90% das delegacias em todo o Ceará. Sem muita expectativa de uma resposta satisfatória para hoje, os policiais disseram que continuarão em greve geral.

 

 

O Exército Brasileiro, que comandou a segurança no Ceará durante a greve da Polícia Militar, informou por meio de nota que tropas foram mobilizadas para garantir a segurança de algumas delegacias e sedes da Polícia Civil e as medidas administrativas referentes a prisões continuam sendo executadas. Além disso, a força enviada ao estado permanecerá até que a normalidade seja retomada e a presidenta Dilma Rousseff ordene a desmobilização.

Os policiais civis reivindicam remuneração inicial equivalente a 60% do valor pago a delegados, que recebem R$ 8 mil assim que entram na carreira. Atualmente, o salário é cerca de R$ 2 mil. Também pedem o fim da exigência de nível superior para promoções, a adoção de horas extras e a não punição administrativa dos que participam das manifestações, o que já teria ocorrido com 199 deles, que tiveram salários descontados em outras paralisações.

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