Nessa quarta-feira (13), as professoras e
professores da educação integral deram continuidade à discussão da Pauta Geral
de Reivindicações. Os profissionais do magistério que atuam nas UEIs levantaram
diversos problemas vivenciados no chão da escola tanto por eles quanto pelas
alunas e alunos da rede municipal de ensino.
As principais reivindicações desse segmento dos
trabalhadores da educação estão relacionadas a contratação de profissionais de
apoio e melhorias na estrutura física das unidades, que carecem de espaços
adequados de refeitório e enfrentam uma infinidade de problemas como falta de
espaço, banheiros precários e estrutura elétrica inapropriada.
Confira
os itens debatidos e que serão apreciados na assembleia do dia 24 de maio:
– Contratar, através de concurso público, profissionais
capacitados para o atendimento no horário de almoço.
– Garantir alimentação
adequada para os alunos da rede municipal em quantidade e qualidade, com
diversidade no cardápio.
– Garantir refeitório em
local adequado e com a quantidade necessária de utensílios em todas as unidades
educacionais que ofertam educação integral.
– Rever os contratos com
as terceirizadas, para garantir que a comida seja devidamente servida e no
horário previsto.
– Aumentar o número de inspetores das
escolas e unidades que ofertam educação integral.
– Realizar eleições
dentro do local de trabalho para escolha do articulador do integral,
mantendo-se os critérios que a Prefeitura já utiliza, mas sem entrevista com a
administração municipal, e também considerando o conhecimento e experiência com
a educação integral.
– Conceder gratificação
para a função do Articulador do Integral, uma vez que a carga horária de
trabalho é maior que a dos professores e pedagogos da escola.
– Contratar, por meio de concurso
público, profissionais do magistério com formação específica para o
desenvolvimento das práticas educativas (música, dança, teatro, práticas
ambientais, entre outros).
– Garantir professor de educação física para atender à
prática de movimento.
– Garantir que as turmas das práticas do integral tenham
menos alunos que as turmas regulares
– Aumentar o repasse de recursos financeiros para a
educação integral. A manutenção da estrutura das escolas que ofertam educação
integral deverá ter verba própria, e não ser feita com a verba específica da
educação integral.
– Melhorar a estrutura das unidades que ofertam educação
integral, com ampliação das áreas externas (cobertas e descobertas), reforma de
banheiros, manutenção elétrica e predial, entre outros.
– Garantir os mesmos
direitos que os alunos especiais já tem no período regular para o momento do
contraturno.
– Garantir e organizar
horário e espaço de descanso para as crianças, especialmente depois do horário
de almoço.
– Garantir para todas as
crianças de período integral o transporte entre a UEI e a escola, nas unidades
que tem UEI separada da escola.
– Aumentar a cota de
ônibus para passeios dos estudantes da educação integral, não contabilizando na
cota do ensino regular.