No dia 24 de junho, a Escola Municipal Durival Britto e Silva sofreu uma pane elétrica que comprometeu 50% da energia que vai para as salas de aula e gerou um forte cheiro de queimado. O problema elétrico também fez com que a Escola ficasse sem internet e telefone durante um longo período entre segunda e terça-feira.
A direção da escola informou o problema ao Núcleo Regional do Cajuru, que enviou uma equipe técnica para avaliação e concluiu que a escola precisaria de reparos mais profundos. Por medida de segurança, na quarta-feira (26), os alunos foram dispensados durante essa manutenção.
Apesar de parecer, a resposta do Núcleo e da Secretaria Municipal da educação não foi rápida pois, desde 2009, os responsáveis pela E. M. Durival Britto e Silva solicitam, por meio de ofício, uma reforma estrutural da unidade. Essa manutenção, que evitaria problemas elétricos, como este que ocorreu no início da semana, e também outros muito cotidianos aos professores da rede, como goteiras e infiltrações, está vencida há muitos anos e a resposta da Prefeitura é quase sempre a mesma: faltam recursos para reformas estruturais das escolas da rede. A questão é: faltam recursos ou a educação do município não é prioridade para a Prefeitura?
Realidade das escolas da rede
O que ocorreu na Escola Durival Britto e Silva não é um caso isolado. Grande parte das unidades escolares da rede municipal de Curitiba carece de infraestrutura adequada e manutenção periódica. No ano passado, uma das salas do CEI Érico Veríssimo pegou fogo por falta de manutenção e, recentemente, abordamos no Jornal Diário de Classe a situação da Escola Municipal Tanira Schimidt, que sofre com infiltrações, goteiras e mofo.
Esses são apenas alguns dos exemplos da precariedade da estrutura das nossas escolas. Os profissionais da rede já estão cansados de solicitar a atenção da Prefeitura para a questão da estrutura das unidades. Apenas com investimento em educação esse cenário poderá ser alterado. Educação precisa ser prioridade já!