No dia 17 de maio se comemorou o Dia Mundial de Combate à Homofobia. Essa data é um marco para o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), porque nesse mesmo dia, em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de Classificação Internacional de Doenças (CID). Há 25 anos, essa data tornou-se símbolo da luta contra o preconceito e violência e a favor da diversidade sexual.
Apesar disso, a luta contra a homofobia ainda enfrenta muitos desafios e precisamos nos engajar pela garantia de direitos ainda negados a essa parcela dos trabalhadores. Parte da população continua agindo como se homossexualidade fosse doença. O que precisamos reforçar é que os seres humanos são diversos em inúmeras características e não seria diferente em relação a sexualidade.
Devemos ser firmes em respeitar a diversidade humana. Nossas diferenças não podem nos separar ou impedir a nossa união contra o que, de fato, nos oprime. A nossa luta é todo dia, em cada local de trabalho, contra a retirada de direitos e contra toda forma de opressão.
A Pauta de Reivindicações do magistério exige que a diversidade e a orientação sexual façam parte do dia a dia no chão da escola. E, para isso, é necessário fomentar a formação continuada dos profissionais do magistério nessa área, formar equipes para analisar os livros didáticos e eliminar aspectos discriminatórios por orientação sexual e identidade de gênero, entre outras ações necessárias contra a violência e discriminação LGBT.
Estaremos sempre ao lado dos que lutam, ao lado dos oprimidos, ao lado dos explorados. E, por isso, não poderíamos deixar passar essa data sem nos posicionarmos ao lado dos LGBTs.
Ao lado dos trabalhadores LGBTs gritamos: CHEGA!
Chega de violência e mortes!
Chega de exclusão do mercado de trabalho!
Chega de discursos de ódio de fundamentalistas!
Chega de negação do casamento civil igualitário!
Chega de negação da adoção por casais homoafetivos!
Chega de rótulos e preconceito!
Queremos a igualdade de direitos!!!
Essa luta é de todos os trabalhadores, LGBTs ou não, contra toda forma de opressão!
