Hoje o mundo inteiro comemora o Dia Internacional da Mulher. Mas é preciso refletir sobre o real motivo desta data! O capital transformou este dia em comércio de presentes, e também na venda da ideia de que não sofremos violência doméstica, no trabalho e em todas as esferas da nossa vida todos os dias por sermos mulheres.
Nós, trabalhadoras do magistério, sabemos o que é assumir duplas e triplas jornadas para conseguir sobreviver nessa sociedade.
Um pouco da história do 8 de março
O 8 de março é uma referência à mulher trabalhadora e socialista. Em 1910, durante a II Conferência Internacional das Mulheres Trabalhadoras, que ocorreu na Dinamarca, um grupo de mulheres operárias, incluindo a militante Clara Zetkin, propôs que o 8 de março passasse a ser o Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora, em homenagem à luta de todas as trabalhadoras do mundo.
Desde 1890, Clara Zetkin falou, escreveu e organizou a luta das mulheres visando a integrá-las à luta socialista. Com o objetivo de que elas tomassem seu lugar na luta de classes.
Entretanto, somente em 1975, por meio de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas, e em seguida incorporada pelo capital, passando a ser chamada apenas de Dia Internacional da Mulher.
8 de março não é só um dia para receber presentes e elogios, é um dia de relembrar o histórico da luta da nossa classe. Hoje não é o dia da princesa, hoje é o Dia da Mulher Trabalhadora!
