Dia da consciência negra homenageia a resistência do povo negro

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O dia 20 de novembro celebra a luta e a resistência do povo negro no combate à escravidão e ao preconceito. Criado a partir da pressão de diversos movimentos sociais, a data cumpre um importante papel de resgatar nossa história de luta, os exemplos de resistência contra a opressão e as tentativas de construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
A data é uma homenagem à Zumbi, último líder do Quilombo dos Palmares, assassinado em 20 de novembro de 1695. Assim como os demais quilombos criados no Brasil no período, o Palmares foi uma experiência de organização social alternativa, em que o trabalho era produzido e dividido de forma coletiva. Existiu por mais de cem anos e reuniu não somente negros escravizados em busca de liberdade, mas também povos nativos e uma parcela da população branca em condição de pobreza.
Ao contrário do que é usualmente divulgado, o fim da escravidão no Brasil não foi uma concessão do império; foi um direito arrancado pela luta dos negros escravizados. A Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1888, libertou só cerca de 5% da população de escravizados. O restante conquistou a liberdade através de fugas e da formação de quilombos ou de organização de irmandades para a compra da carta de alforria.

CONSCIÊNCIA NEGRA: Contribuições do magistério analisam formas de enfrentar o racismo e o preconceito na educação

#@txt668@# Confira abaixo artigos de professoras e professores da rede
municipal de Curitiba sobre História e Cultura Afro-Brasileira publishs nas
últimas edições da revista Chão da Escola.

2016:
Agadá: na alma, na luta e na arte, dos professores Fabíola
Maciel Corrêa e João Paulo De Souza Da Silva, busca observar a representação da
arte de matriz africana e da população afro-brasileira a partir de materiais
disponibilizados pela Secretaria Municipal de Educação.  

O artigo Materiais
didáticos para a formação docente: olhares possíveis a partir da categoria
consciência histórica
, das professoras Lucilene Aparecida Soares e Tânia Maria
Figueiredo Braga Garcia, encerra a 14ª edição da Revista Chão da Escola com a
análise do documento Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-
-Raciais, publish pelo Ministério da Educação.

2015
:
Movimentos sociais e desafios contemporâneos: ações do
movimento negro por uma prática educativa emancipatória
, de Lara Wasilewski,
problematiza o racismo e as desigualdades socioeconômicas e aponta soluções que
perpassam pelas práticas educativas com políticas públicas de ação afirmativa.

2014:
Em A cultura afro-brasileira encantando a Educação Física
escolar
, as autoras Patrícia Granato e Veridiana Dallarmi Pellanda trazem a
necessidade de abordar a cultura afro-brasileira, conteúdo pouco explorado no
ambiente escolar, em todas as disciplinas escolares, inclusive na Educação
Física.

2013
:
O artigo Desconstruindo o mundo simbólico do
preconceito étnico-racial
, de autoria da professora Sueli Santos Scremin e do engenheiro
Artur Tsuguiyoshi Hara, que traz uma reflexão sobre a discriminação racial, a
conscientização sobre o contexto étnico-racial.

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