O SISMMAC tem uma reunião agendada com a Secretaria Municipal de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (SMAP) de Curitiba na próxima sexta-feira (27) para discutir a pauta econômica relacionada ao magistério municipal.
Essa negociação é essencial porque a data-base do magistério é 31 de outubro, com efeitos financeiros a partir de novembro, e a direção do sindicato vem lutando garantir a reposição da inflação e a recuperação da defasagem salarial que ficou acumulada antes de 2021.
Reivindicações
No dia 19 de setembro, o magistério de Curitiba realizou uma assembleia online, na qual aprovou a pauta da data-base da categoria, que foi entregue à Prefeitura Municipal no mesmo mês.
Durante a assembleia, a diretoria do SISMMAC apresentou dados referentes às perdas salariais acumuladas e a projeção da inflação para este ano, que são os dois componentes do índice de reajuste salarial reivindicado pelo magistério.
A reivindicação aprovada pela categoria é de um reajuste de 13,45%. Este índice inclui a inflação do último período e as perdas salariais que já estavam acumuladas, sendo 1,16% entre 1999 e 2016 (índice INPC), e que depois aumentou 6,99% na gestão Greca, a partir de 2017.
Desde a posse da atual gestão do SISMMAC, em dezembro de 2021, as duas negociações salariais que ocorreram resultaram praticamente na reposição completa dos índices de inflação de cada período.
Além do reajuste salarial, a pauta inclui a revogação do confisco de 14% das aposentadorias dos professores, considerada uma prioridade para o sindicato. Adicionalmente, duas reivindicações estão relacionadas à carreira do magistério: os crescimentos universais e a compensação pelo período de congelamento.
Fonte: Sismmac
