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CUT e movimentos sociais vão às ruas no dia 6

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O Dia Nacional de Mobilização da CUT no Paraná que acontece no dia 6 de julho deverá ser construído com manifestações descentralizadas nas bases, em várias regiões no Estado, com panfletagens em terminais de ônibus e locais de trabalho.

A CUT-PR definiu como ação central levar para as ruas a luta por trabalho decente e por esta razão as manifestações nas regiões serão concentradas nas subsedes da Superintendência Estadual do Ministério do Trabalho e Emprego.

Já na capital Curitiba, conforme informou Marisa Stedile, secretária geral da CUT-PR, a ideia é fazer um grande ato em frente a Secretaria Estadual do Trabalho e Emprego, saindo em caminhada que passará pela sede da Previdência Social, pelos Correios, finalizando com uma assembleia de CUTistas na praça Santos Andrade.

“A questão do trabalho decente será evidenciada nos nossos atos por todo o Estado, no sentido de tornar pública a situação deficitária do Ministério do Trabalho no que se refere ao número de fiscais no Paraná, bem como o descaso do governo federal com este Ministério. Na situação atual, será impossível implantar o trabalho digno no Brasil”, rechaça Marisa.

Os meios de comunicação e as redes sociais terão também um papel central, dando voz as ações da classe trabalhadora, dialogando com a população sobre a importância do trabalho decente no serviço público, sua representação sindical, a falta de fiscalização e regulamentação dos trabalhadores do setor.

Outro aspecto importante será o combate à terceirização tendo em vista a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 4330/04, do deputado Sandro Mabel (PR-GO), que autoriza a terceirização de todo serviço, incluindo as atividades-fim, tanto de empresas privadas quanto públicas.

Os atos contarão com apoio do MST, Marcha Mundial de Mulheres, Movimento Passe Livre e outras entidades da CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais).

Estas são as nossas lutas

A CUT nacional tirou como prioritários para o dia 6 de julho três eixos centrais:

Trabalho e sindicalismo:
• ganhos reais e cláusulas sociais nas campanhas salariais;
• redução da jornada para 40 horas semanais sem redução salarial;
• liberdade e autonomia sindical;
• fim do imposto sindical;
• combate às práticas antissindicais;
• fim do Fator Previdenciário;
• combate à precarização e à terceirização.
Alimentação:
• reforma agrária;
• aprovação da PEC do trabalho escravo;
• luta contra os agrotóxicos;
• contra o modelo agrário atual, voltado ao latifúndio e ao agronegócio e pela valorização e incentivo à agricultura familiar.
Educação:
• aprovação do Plano Nacional de Educação em 2011 com as propostas da sociedade brasileira;
• valorização dos profissionais;
• educação no campo.

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