Desde julho o Instituto Curitiba de Saúde está tendo suas finanças investigadas por um fiscal da Agência Nacional de Saúde (ANS). Segundo informações veiculadas na imprensa, somente em 2007 e 2008 foi acumulado um rombo de R$ 12 milhões. Desde 2005 a gestão Beto Richa deixou de repassar a parcela do custeio.
A verdade é que o ICS passa por séria crise e a qualquer momento a ANS pode pedir o seu fechamento.
Assembleia
Para discutir a situação do instituto e mobilizar os servidores em sua defesa, o Sismmac e o Sismuc realizam assembleia conjunta no dia 28 de setembro. Será às 18 horas, na sede do Sismuc (à rua Rua Monsenhor Celso, 225, 9º andar, Centro, Curitiba).
<b>Crise</b>
A crise do ICS começou com uma ação do Ministério Público Estadual, que questiona sua forma de financiamento. Preocupados com a situação, os sindicatos de servidores conseguiram a formação de um grupo de trabalho, do qual participaram também representantes da Prefeitura, do ICS e da Procuradoria Geral do Município. Os estudos foram feitos e propostas elaboradas prevendo vários cenários para tornar sem efeito a ação.
A gestão Beto Richa escolheu o pior caminho: não fazer nada e deixar de repassar recursos ao instituto. A intenção não declarada era esperar o julgamento da ação e liquidar o ICS, jogando a responsabilidade para o Judiciário.
Preocupados, os servidores realizaram seminário, assembleias e mobilizações para defender suas propostas. Entre as reivindicações estavam a transparência e a democratização do instituto.
Mas Beto Richa ignorou os servidores. Manteve o ICS como uma bomba relógio e espera que ela só estoure depois das eleições.