Mais uma vez, o governo federal tem mostrado que qualidade
na educação e no serviço público não é prioridade. Cortes na educação básica e
no ensino superior, fechamento de escolas e universidades, perseguição
ideológica a professores e professoras, reforma da previdência. Esses são
algumas das medidas que o governo Bolsonaro tem aplicado na educação e para os
trabalhadores.
Para responder a estes ataques, o SISMMAC e o SISMUC
convocam todos os trabalhadores da educação a participarem da assembleia
conjunta, que acontece na próxima quinta-feira (9) a partir das 18h30 na sede
do SISMUC (Rua Nunes Machado, 1577). Como pauta principal da assembleia os
trabalhadores discutirão a Greve Nacional da Educação, que tem como objetivo
construir resistência aos ataques do governo federal. O dia de luta será realizado no dia 15 de maio em todo o Brasil.
Governo fecha os
olhos para educação
A vida dos professores e professoras nunca foi fácil. Os
baixos salários, a falta de investimentos e a falta de estrutura nos locais de
trabalho, dificultam ainda mais a vida dos profissionais da área. Se já não
bastasse tudo isso, o Ministério da Educação (MEC) declarou guerra contra esses
profissionais, incitando alunos a filmarem as aulas e delatarem seus
professores.
A expectativa é que estes ataques cresçam, na última semana
Bolsonaro e o Ministro da Educação Abraham Weintraub anunciaram cortes na
educação básica que chega a R$ 680 milhões. Nas universidades os cortes chegam
a 30% do total das verbas. Essas medidas além de poder inviabilizar o
funcionamento de algumas escolas e universidades, reduz a qualidade de ensino e
piora as condições de trabalho dos professores e professoras.
Reforma da
Previdência
A desculpa para os cortes é de que é preciso economizar
devido à crise econômica, porém, o perdão das dívidas dos empresários e gastos
com parlamentares não param! A Reforma da Previdência é a maior retirada de
direitos que os trabalhadores estão enfrentando neste momento.
A Greve Nacional da Educação também luta contra ela. Os trabalhadores
terão que contribuir mais, por mais tempo, e ainda receberão menos por sua
aposentadoria. Para os professores e professoras, é o fim da aposentadoria
especial de 25 anos de trabalho, além de impor uma idade mínima de 60 anos para
homens e mulheres.
A nossa luta é por melhores condições de trabalho e garantia
de qualidade de ensino! Para barrar estes ataques a educação precisa se unir e
compor essa grande mobilização, lutando contra os cortes nos investimentos na
educação.